Política

Piauiense presa em atos antidemocráticos ganha liberdade provisória

A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

20 de janeiro de 2023 às 10:20
3 min de leitura

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a prisão preventiva de 740 pessoas pelos atos criminosos em Brasília, no dia 8 de janeiro. Outras 335 pessoas obtiveram liberdade provisória, incluindo a piauiense de 46 anos que foi presa por participar dos atos antidemocráticos.

Edigleuma Maria da Rocha, de 46 anosReprodução

A mulher identificada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública como Edigleuma Maria da Rocha deverá cumprir medidas cautelares, entre elas usar tornozeleira eletrônica e não acessar redes sociais. A previsão que a análise dos casos de todos os detidos seja finalizada até esta sexta-feira (20).

Até o momento, Moraes analisou a situação de 1.075 presos. A averiguação do magistrado teve início na última terça-feira (17). Somente nesta quinta-feira (19), ele realizou a análise de 501 detenções por envolvimento em atos criminosos e na destruição de prédios públicos.

Mais piauienses envolvidos

Além de Edigleuma Maria, outro piauiense foi preso por participar dos atos antidemocráticos. Ele foi identificado como João de Oliveira Antunes Neto, de 19 anos. Ele teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

João Oliveira Antunes NetoReprodução/Facebook

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-PI), o jovem é natural de Dirceu Arcoverde e reside em Brasília, e não teria saído do Piauí para participar dos atos.

Além disso, o Lupa1apurou que nas redes sociais, o piauiense se identifica como barbeiro profissional e "jovem cristão pregador do evangelho de Jesus Cristo".

Confira a lista de medidas cautelares que a piauiense deverá seguir para aguardar o julgamento:

  • Proibição de ausentar-se da comarca;
  • Recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana com uso de tornozeleira eletrônica a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília;
  • Obrigação de apresentar-se ao Juízo da Execução da comarca de origem, no prazo de 24 horas e comparecimento semanal, todas as segundas-feiras;
  • Proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de passaportes no Juízo da Execução da Comarca de origem, no prazo de cinco dias;
  • Cancelamento de todos os passaportes emitidos no Brasil em nome do investigado, tornando-os sem efeito;
  • Suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado, bem como de quaisquer certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça;
  • Proibição de utilização de redes sociais;
  • Proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.
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