Morte de traficante em São Paulo motivou duplo homicídio em São Raimundo Nonato
Crimes também motivaram onda de assassinatos em Avelino Lopes; até o momento três suspeitos foram presos e outros dois continuam foragidos.
Uma investigação Polícia Civil do Piauí, apontou que uma disputa entre integrantes de uma organização motivou os assassinatos de Mauro Cézar Aguiar dos Santos e Erinelton Pereira de Sousa, conhecido como Netinho, ocorrido no bairro Aeroporto, em São Raimundo Nonato, no dia 6 deste mês.
Após investigações, o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), prendeu nesta segunda-feira (19), três suspeitos de participar do duplo homicídio em São Raimundo Nonato.
Os presos, Deilton dos Santos Dias, conhecido como Nenê, teria levado as vítimas até o local do crime, enquanto Everaldo Ferreira, o Caçador, 41 anos, degolou uma das vítimas, e Melba Kaliane Ribeiro Damasceno, 20 anos, seria responsável pelo apoio logístico ao crime.
Continuam foragidos Pedro Nonato Ferreira da Cruz Júnior, o Pilty, apontado como mentor e executor do crime, e João Victor Borges de Oliveira, 23 anos, conhecido como Baianinho ou Maguin, que seria o executor.
Segundo a polícia, o duplo homicídio foi motivado por um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), identificado como Flex Pereira Lacerda, de 41 anos, no município de Osasco, São Paulo, em dezembro de 2023.
De acordo com o gerente de Polícia do Interior, delegado Célio Benício, “Netinho” teria delatado a localização do traficante morto em São Paulo.
“Quando a facção identificou que ele {Netinho} era o traidor, decidiram executá-lo. Netinho foi atraído para uma emboscada e se deslocou para São Raimundo Nonato na companhia de Mauro e de uma adolescente de 17 anos, com o pretexto de efetuar a compra de uma pistola. Em um primeiro momento, eles ficaram hospedados em um hotel e no dia seguinte foram levados para a residência de um homem identificado como Nenê, onde foram executados”, explicou o delegado.
Em resposta aos homicídios em São Raimundo Nonato, um outro sub-grupo do PCC teria executado Emerson de Sousa Santos, vulgo “Paçoca”, membro do mesmo grupo de Netinho e Mauro. A morte de Emerson foi a primeira de uma série de três homicídios no município de Avelino Lopes.
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