Polícia

Laudo confirma que açaí que matou bebê de 8 meses no RN estava envenenado

Não foi divulgado pela polícia o tipo de veneno encontrado no açaí ou detalhes do laudo. As investigações seguem em andamento.

06 de maio de 2025 às 12:22
3 min de leitura

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informou, nesta segunda-feira (05), que um laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) constatou a presença de veneno no açaí que matou Yohana Maitê, de apenas 8 meses e deixou Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos internada no hospital Regional de Macaíba, na Grande Natal.

Yohana Maitê Filgueira Costa - Foto: Reprodução

O tipo de veneno encontrado no açaí não foi informado e detalhes do laudo seguem sob sigilo da polícia.

Relembre o caso

No dia 14 de abril, bebê de apenas oito meses morreu e uma mulher de 50 anos foi internada em estado grave após suspeita de envenenamento na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. As duas vítimas, que são parentes — a mulher é prima de segundo grau da criança —, passaram mal após consumirem açaí com granola, supostamente deixado como presente na casa da mulher.

Entenda

Segundo as investigações, um dia antes do ocorrido em 13 de abril, a família recebeu um pacote anônimo deixado por entregador que tinha um urso rosa e alguns chocolates, acompanhado de uma carta com uma mensagem.

"Dizia mais ou menos isso: 'depois que te perdi foi que eu percebi que te amo' e escrito a mão tinha 'Te amo'. Na embalagem que veio aqui para casa estava com o nome da minha mãe [Geisa]", disse Yago, filho de Geisa em uma entrevista ao UOL.

No dia seguinte, um outro pacote foi entregue, também de maneira anônima, contendo um açaí com granola. À noite, Geisa pegou a encomenda que havia guardado na geladeira e dividiu com a criança. Ambas comeram e momentos depois passaram mal e foram levadas a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

As duas foram atendidas, mas infelizmente Yohana — que é filha de uma prima de Geisa — não resistiu e morreu. Geisa foi medicada e posteriormente liberada pela equipe médica. No dia seguinte, outro açaí foi entregue na residência e Geisa voltou a comer e passar mal, mas com mais gravidade.

Ao retornar à UPA, ela precisou ser entubada e levada para internação no hospital de Macaíba. Segundo seu filho, Yago, Geisa chegou a ficar com os rins paralisados e necessitando de hemodiálise.

Somente na segunda internação que a família desconfiou de um possível envenenamento e recorreu à polícia. As investigações seguem em andamento para identificar quem teria envenenado o alimento que foi enviado como um presente anônimo para uma das vítimas.

Com informações do UOL

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