Polícia

Entenda como foram os últimos momentos do líder comunitário morto a tiros na zona Sul de Teresina

Amadeus Pereira de Sousa foi baleado na tarde deste domingo enquanto conversava com amigos em uma praça.

14 de fevereiro de 2022 às 13:20
3 min de leitura

Na tarde deste domingo (13), um líder comunitário, conhecido como Amadeus Pereira de Sousa, 53 anos, foi baleado e morto por uma dupla de assaltantes no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina.

Líder comunitário, Amadeus Pereira de Sousa
Reprodução

Segundo Airton Sousa, amigo da vítima e testemunha do crime, Amadeus e mais cinco amigos estavam sentados em uma praça conversando, atividade que, segundo Airton, era costumeira do grupo.

"Todo domingo a gente sentava aqui em frente de casa. Eram seis pessoas sentadas, todas parentes, aí passou dois caras de moto e virou o revólver para trás e atirou no meio de nós e acertou Seu Amadeu. Ele já estava sangrando pela boca e pelo nariz. Aí morreu na hora mesmo".

Airton Sousa, amigo da vítima e testemunha do crime (Junior Santos / Lupa1)

O crime ocorreu por volta das 17h quando dois homens que seriam, de acordo com policiais do 17° Batalhão da Polícia Militar, os mesmos suspeitos que haviam realizado um assalto nas proximidades da praça, passaram em uma moto na Avenida Ayrton Sena para realizar a abordagem.

Os dois sujeitos teriam interpretado que os amigos de Amadeus reagiriam ao assalto, já que eles estariam gritando para denunciar o crime. Os assaltantes, em seguida, dispararam contra o grupo e acabaram baleando Amadeus.

Airton Sousa contou, ainda, que o projétil poderia ter acertado qualquer um dos que estavam lá, pois estavam todos juntos.

"Eles iam passando, era a distância de mais ou menos uns vinte metros. Aí atiraram para trás no meio de nós e acertou ele. Podia ter acertado qualquer um que estava aqui. Podia ter sido até em mim, que eu estava na hora."

Corpo de Amadeus
Reprodução / Whatsapp

Uma equipe da perícia e do Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados para atender a ocorrência. O caso está sob responsabilidade de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Boa relação com os vizinhos

Um vizinho de Amadeus, conhecido como Seu Afrânio, afirma que ainda está sem acreditar que o amigo morreu. “Sempre ele faz falta pra nós, que ele era prestativo, uma pessoa do bem. Não era para ele ter merecido o que aconteceu. Uma pessoa do bem mesmo, faz falta pra nós. Eu estou sem acreditar que ele partiu”.

Foto: Seu Afrânio e Lucilene, amigos da vítima / Junior Santos/Lupa1

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