Fontes ligadas à equipe médica que atende a vereadora Teresina Tatiana Medeiros (PSB), afirmaram que ela estaria se recusando a seguir o tratamento médico e tomar os remédios prescritos pelos responsáveis pelo seu acompanhamento, o que pode contribuir para o agravamento de seu estado de saúde nos últimos dias.

Tatiana tem enfrentado diversos casos de surtos psicológicos, o mais agravante ocorreu na manhã do dia 21 de maio quando ela foi encontrada desacordada em sua cela no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG). Segundo a polícia, a vereadora teria tomado medicamentos em alta dosagem e encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT)

Na manhã do dia 22, ela foi transferida para o Hospital da Polícia Militar do Piauí (HPM) e, na última sexta-feira (23), recebeu alta e retornou ao QCG, mas ainda na noite de sexta-feira ela precisou de atendimento médico e retornou à unidade hospitalar no HPM, onde permaneceu internada até o início da tarde do dia 23.

Prisão

A vereadorafoi presa em 03 de abril no âmbito da Operação Escudo Eleitoral II e desde então está detida na Sala de Estado Maior do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG), respondendo pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica.

Pedido de prisão domiciliar

No dia 22 de maio a defesa da vereadora Tatiana Medeiros solicitou a prisão domiciliar da mesma, alegando que ela sofre com problemas psiquiátricos e psicológicos e não está recebendo os tratamentos necessários ao caso dela dentro da prisão. O pedido de prisão domiciliar deve ser analisado pela juíza Gláucia Mendes de Macêdo, da 98ª Zona Eleitoral.

Ao ser questionado sobre a solicitação da prisão domiciliar, o advogado Francisco Medeiros informou à TV Lupa1 que o estado de saúde da vereadora é grave e requer um tratamento humanizado.

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