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Procon proíbe McDonald's de vender McPicanha sem picanha

Decisão foi tomada após denúncia de 'propaganda enganosa' feita por consumidor.

28 de abril de 2022 às 19:04
2 min de leitura

A partir desta quinta-feira (28), a rede McDonald's está proibida de comercializar o hambúrguer McPicanha, em Brasília. A decisão do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF) proíbe comercialização do sanduíche por "publicidade enganosa" e foi feita após a denúncia de um consumidor, no dia 18 de abril.

O Procon do estado de São Paulo também notificou o McDonald's pelo fato de seu sanduíche McPicanha não ter picanha. O órgão de defesa do consumidor informou que pediu esclarecimentos à rede de fast food sobre a composição de seu sanduíche "Novo McPicanha". A própria rede já confirmou que o hambúrguer do sanduíche é produzido sem picanha e que há apenas um "molho sabor picanha". Em nota, a companhia também disse lamentar que a "publicidade criada em torno do produto tenha provocado dúvidas nos consumidores".

"Os lançamentos trazem a novidade do exclusivo molho sabor picanha (com aroma natural de picanha), uma nova apresentação e um hambúrguer diferente em composição e em tamanho (100% carne bovina, produzido com um blend de cortes selecionados e no maior tamanho oferecido pela rede atualmente)", afirmou a rede.

A empresa deverá apresentar ao Procon até 2 de maio a tabela nutricional dos sanduíches, atestando a composição de cada um dos ingredientes (carne, molhos e aditivos) e documentos que comprovem os testes de qualidade realizados, demonstrando o processo de manipulação, acondicionamento e tempo indicado para consumo.

O Procon também informou que solicitou a "cópia dos materiais publicitários e das mídias de divulgação da linha de 2022", bem como da campanha imediatamente anterior dos sanduíches com a presença de "sabor acentuado de churrasco e/ou picanha". O sanduíche foi relançado neste mês, com uma forte campanha publicitária dentro do Big Brother Brasil. Procurado, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) afirmou que abrirá uma representação ética para discutir o caso.

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