Piauí lança primeiro app de Educação Fiscal criado por uma Sefaz no Brasil
Desenvolvido com foco no público estudantil, o app oferece uma experiência interativa e educativa, por meio de jogos, quizzes, pontuações e avatares.
A Secretaria da Fazenda do Piauí (Sefaz-PI) lançou, nesta quinta-feira (05), o primeiro aplicativo de Educação Fiscal criado por uma secretaria da Fazenda no Brasil. A apresentação foi realizada na Escola Fazendária e marca um passo inédito na utilização de tecnologia para aproximar o cidadão dos temas ligados à cidadania fiscal.
Desenvolvido com foco no público estudantil, o app oferece uma experiência interativa e educativa, por meio de jogos, quizzes, pontuações, avatares personalizáveis e premiações. A proposta é estimular o interesse pela educação fiscal de maneira lúdica, promovendo o entendimento sobre o papel dos tributos e o controle social na gestão pública.
O secretário da Fazenda, Emílio Júnior, destacou a importância do aplicativo e reforçou a função social dos tributos, essenciais para garantir e aprimorar os serviços públicos, como educação, saúde, segurança e infraestrutura.
“O aplicativo coloca o Piauí como pioneiro ao adotar uma ferramenta digital para fortalecer a educação fiscal entre os jovens. Nosso objetivo é estimular o engajamento cidadão e a participação ativa na fiscalização dos recursos públicos, de forma didática e lúdica”, ressaltou.
O superintendente de Administração Financeira, Logística e Tecnologia (SUPAFT), Ricardo Pires, destacou o grande impacto que o aplicativo trará na formação cidadã dos jovens.
“Estamos muito felizes, porque conseguimos levar educação cidadã para quem está em formação, dentro das escolas. Nosso trabalho é para que esses jovens, que são o futuro do país, cresçam com uma cultura de cidadania, de fiscalização, entendendo a importância de pagar impostos e de cobrar a boa aplicação desses recursos. Esse aplicativo vai ajudar muito nessa missão. A ideia é expandi-lo para todo o país, alcançando o maior número possível de pessoas”, afirmou o superintendente.
O desenvolvimento do aplicativo ficou a cargo de uma empresa especializada em aplicativos móveis, com suporte técnico e manutenção realizados pela Unidade de Tecnologia e Segurança da Informação (Unitec) da própria Sefaz-PI. A iniciativa faz parte das ações do Grupo Estadual de Educação Fiscal (GEFE-PI), que reúne representantes da Sefaz-PI, da Controladoria Geral do Estado (CGE), da Secretaria de Educação (Seduc) – representada durante a solenidade pela assessora da Superintendência de Ensino, Gildete Milu – e da Receita Federal do Brasil – representada pelo auditor da RFB, Fábio Galvão.
Projeto-piloto
Antes do lançamento oficial, o aplicativo foi testado por aproximadamente 40 alunos de 10 escolas, pertencentes a quatro Gerências Regionais de Educação (GREs) de Teresina. O aluno destaque, com pontuação recorde na fase inicial de testes, foi Isaac Prado, estudante do 1º ano do Ensino Médio do Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Padre Joaquim Nonato Gomes, no bairro Bela Vista.
“Nossa escola se sente privilegiada por ter sido escolhida para testar o aplicativo. Estamos gostando muito, porque aprendemos sobre finanças, tributos, de onde vem o dinheiro público, como funciona a fiscalização dos recursos, o trabalho da Secretaria da Fazenda e também sobre a legislação. Sobre ser o primeiro colocado, é uma sensação muito boa. Foram dias e horas de muito esforço, resolvendo desafios e quizzes. Estou muito feliz e honrado com o resultado”, destacou Isaac.
Premiação
Além de Isaac Prado, recordista na fase de testes, a Sefaz-PI premiou mais dois alunos e três escolas pelos melhores desempenhos, totalizando seis premiações. Os vencedores receberam aparelhos celulares — entre iPhones e smartphones — doados pela Receita Federal.
Na categoria escolas, os premiados foram os Cetis Dr. Agnelo Pereira da Silva (1º), Padre Joaquim Nonato Gomes (2º) e João Henrique de Almeida Sousa (3º). Já na categoria alunos, os premiados foram Isaac Prado, estudante do Ceti Padre Joaquim Nonato Gomes (1º); Aécio Alves, do Ceti João Henrique de Almeida Sousa (2º); e Ana Sofia Borges, também do Ceti João Henrique de Almeida Sousa (3º).