“No sistema prisional não tem vida fácil”, diz secretário de Justiça, Coronel Carlos Augusto
Em entrevista ao Grande Jornal Lupa1, o coronel falou sobre a segurança dentro dos presídios no Piauí.
O secretário de Justiça, coronel Carlos Augusto, falou em entrevista ao Grande Jornal Lupa1, nesta sexta-feira (08), sobre a segurança dentro dos presídios no Piauí após a fuga de detentos em Mossoró. Segundo ele, no estado existem cerca de 6.500 homens e mulheres privados de liberdade, mas que o histórico de fugas é baixo em termos percentuais.
De acordo com o secretário, quase todos os presos que fugiram de penitenciárias são recapturados logo em seguida.
“Este ano tivemos duas fugas, essa última de 17, mas nós recapturamos 12. E assim o histórico do estado do Piauí é que a gente consegue capturar todos os quase todos, digamos assim. Nós temos 3.100 vagas para 6.500 presos”, pontuou o coronel.
Carlos Augusto afirmou ainda que os que pensam que a vida dentro dos presídios no Brasil e no Piauí é fácil, está completamente enganado. Ele explica que o cumprimento de pena é bastante difícil pelas próprias condições e das estruturas dos presídios.
“Quem pensar que tem mordomia em prisão no Piauí e no Brasil, está muito enganado. O sistema de cumprimento de pena é um sistema bem difícil, digamos assim, pelas próprias estruturas e condições que nós temos hoje, apesar de ter melhorado bastante. Além disso, tem a questão da superpopulação. Nós temos hoje, como eu já disse, 3.100 vagas, ou seja, há um déficit no Piauí e também no Brasil”, comenta o secretário.
Novas vagas
Segundo o secretário de Justiça, existe uma programação feita pelo governador Rafael Fonteles (PT) de construir e reconstruir as prisões. “Nós tivemos, por exemplo, uma grande reforma na Major César. Nós vamos aumentar em mais de 200 vagas. Também estamos reconstruindo a Irmão Guido aqui na grande Teresina, que estava em uma situação bem difícil”.
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