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iFood cobra nova taxa fixa de R$ 0,99 em todos os pedidos no Brasil

Plataforma de delivery passa a cobrar taxa de serviço fixa em pedidos de todo o país, mesmo para assinantes do clube iFood; medida gera críticas.

29 de maio de 2025 às 06:49
2 min de leitura

Já está valendo! Desde 25 de maio, todos os pedidos feitos pelo aplicativo iFood passam a ter uma taxa fixa obrigatória de R$ 0,99, cobrada diretamente do consumidor. A cobrança vale para qualquer valor de pedido, em todas as cidades do país, inclusive para quem assina o Clube iFood.


Toda entrega agora custa no mínimo R$ 0,99. Medida trará ao menos 100 milhões de reais a mais ao caixa da empresa.Antes, essa taxa era restrita a algumas regiões e pedidos abaixo de determinados valores — como R$ 40, R$ 35 ou R$ 25, dependendo da localidade. Agora, a plataforma oficializou a mudança, tornando a cobrança permanente e nacional.

Em nota, o iFood afirmou que a nova tarifa visa “investimentos em tecnologia, segurança e melhorias na experiência de compra”, e que essa prática é comum em outros mercados. Ainda segundo a empresa, o valor arrecadado será utilizado para manter o suporte técnico, atualizações do aplicativo e campanhas promocionais.

A notícia, porém, gerou forte repercussão nas redes sociais. Muitos usuários classificaram a medida como “abuso” e relataram que, mesmo utilizando cupons de desconto, o valor total da compra aumentou significativamente. A falta de aviso prévio direto aos consumidores também foi alvo de críticas.

Atualmente, o iFood realiza mais de 100 milhões de entregas por mês. Com a nova taxa, a plataforma deve arrecadar aproximadamente R$ 100 milhões mensais apenas com esse adicional — valor que não é compartilhado com os restaurantes parceiros nem com os entregadores.

A medida também reacendeu o debate sobre o modelo de negócio das plataformas de delivery, que já cobram comissões de até 23% dos restaurantes, taxas de processamento de pagamento e mensalidades para estabelecimentos com maior volume de vendas.

Órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, avaliam a legalidade da nova cobrança e estudam possíveis medidas sobre a transparência da informação aos clientes.

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