Guardas Municipais protestam em Teresina por salários e benefícios atrasados
Dentre as reivindicações, os membros pedem o pagamento dos adicionais de risco de vida e hierarquia dos servidores.
Na manhã desta terça-feira (13), os guardas civis municipais de Teresina realizaram um protesto na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina, reivindicando por um acordo que não foi cumprido por parte da Prefeitura de Teresina. Os guardas reivindicam o pagamento dos adicionais de risco de vida e hierarquia dos servidores, que deveriam ter sido pagos no começo deste ano.
Em entrevista cedida à TV Lupa1, o guarda Brehno Barbosa explicou o motivo do protesto e os acordos que não foram cumpridos por conta da gestão municipal.
"Em dezembro de 2023, foi aprovado o nosso estatuto ainda na gestão do Dr. Pessoa, juntamente com o nosso plano de cargo de salário. Nós conseguimos um adicional de hierarquia, parcelado em oito anos, e um adicional de risco de vida, parcelado em quatro anos, ambos são de 100%. Só que, ano passado, nós tivemos o primeiro incremento salarial, referente à primeira parcela, e esse ano nós teríamos a segunda. E o deadline, a data limite para a Prefeitura pagar, seria ao final do primeiro trimestre. O passou esse prazo e a prefeitura ainda não quitou a parcela referente ao ano 2025.", disse o guarda.
O guarda Felipe Barbosa, da guarnição, disse que não teve a oportunidade ainda de se comunicar com o prefeito sobre as questões salariais, somente com os secretários dele.
"Nós sabemos da dificuldade da prefeitura, com esse rombo informado de 3 bilhões, mas já era uma coisa acordada, já está prevista em lei e é um valor baixo para que a prefeitura pague, não é nem reajuste, nem aumento, é o incremento que cai todo ano. Nós ainda não tivemos a oportunidade de falar com o prefeito, estamos dialogando com os secretários dele, mas eu espero que ele possa nos receber, entendendo a situação, para que a gente possa ver não somente essa questão salarial, mas também outros problemas que existe na guarda, de questão de estrutura e outros problemas.", disse o servidor.
Brehno ainda afirmou que, apesar da mudança de gestão, ainda existem dificuldades com os equipamentos e viaturas, afirmando que as condições de local de serviço e postos policiais são insalubres.
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