Brasil sai de situação vergonhosa de fome, afirma Ministro Wellington Dias
Além buscar solução para emergência da fome, foi necessário a fiscalização dos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.
Durante o programa “Bom dia, Ministro” desta quarta-feira, (07) , produzido pelo Canal Gov da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, celebrou os avanços na inclusão socioeconômica dos brasileiros por meio de estratégias do governo que permitiu que o país retirasse milhares de pessoas de situação de emergência do mapa da fome.
“Mesmo sendo a 10ª maior potência econômica e um dos maiores produtores de alimentos do mundo, nós tínhamos uma situação vergonhosa, 33,1 milhões de brasileiros passando fome e um nível de pobreza muito elevado”, informou Wellington Dias.
Ao assumir a pasta, além buscar solução para essa emergência, o ministro informou que foi necessário garantir que os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada e outros pudessem chegar a quem precisava, por meio da intensificação da fiscalização que buscava solucionar o grande número de irregularidades, um trabalho que contou com a participação de várias frentes como a Controladoria-Geral da União, Polícia Federal e outros órgãos da Rede Nacional de Fiscalização.
“A gente retomou, com muita seriedade, um novo Cadastro Único com muita tecnologia, inteligência artificial e, principalmente, com o trabalho da rede federal, cancelamos 4,1 milhões de benefícios com fraudes ou irregularidades. Segundo o Tribunal de Contas da União, em um estudo que fez, economizamos R$ 34 bilhões por ano”, afirmou.
A fiscalização permanece ativa e conta também com a participação da população para denunciar por meio do Disque Social, 121.
Programa Acredita no Primeiro Passo
Uma das frentes do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome é o Programa Acredita no Primeiro Passo, instituído pela Lei nº 14.995, de 10 de outubro de 2024, com o objetivo de superar a exclusão e promover a autonomia socioeconômica pelo aumento da renda, com valorização do trabalho e das capacidades empreendedoras das pessoas do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Dias explicou que o programa possui três vertentes: o acesso ao emprego, a qualificação profissional e o apoio ao empreendedorismo com acesso a crédito com juros mais baixos. Já foram liberados mais de R$ 726 milhões em crédito para impulsionar pequenos negócios em todo o país. Um dos diferenciais, de acordo com o ministro, é o Fundo Garantidor, criado para garantir financiamento a pessoas de baixa renda que não têm bens para oferecer como garantia bancária.
“Tem financiamento para o campo e para a cidade, com taxas de juros baixas, de 0,7% ao mês e 8,75% ao ano. Tem a possibilidade de um financiamento de até R$ 21 mil no primeiro passo e, no segundo passo, até R$ 80 mil e, no terceiro passo, até R$ 1,2 milhão. A ideia é pegar na mão, tirar daquela situação de abaixo do limite da pobreza, levar para a condição de superação da pobreza e para a classe média”, ressaltou.
Emprego
Outro dado destacado pelo ministro foi o número de empregos com carteira assinada ocupados pelo público do Bolsa Família e inscritos no CadÚnico. Só no mês de fevereiro, dos 431.995 empregos gerados no Brasil, 253.044 postos de trabalho (ou 58,6% do total) foram preenchidos por esse público. Dias ressaltou que esse aumento é fruto das mudanças feitas no programa de transferência de renda, ao longo dos últimos dois anos.
“Está dando resultado: o Brasil está crescendo! As pessoas, com essas modificações que fizemos, estão indo a campo atrás de trabalho. Foram 16,5 milhões de admissões do povo do Bolsa Família, do Cadastro Único, em 2023 e 2024, então não é pouco”, enfatizou o Ministro.
Fonte: Agência Brasil / GOV