Política

Ex-deputado Roberto Jefferson se entrega à PF depois de atirar contra policiais

O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre a prisão e chamou seu aliado de "criminoso".

24 de outubro de 2022 às 09:11
2 min de leitura

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) se entregou à Polícia Federal (PF) em sua casa, na noite deste domingo (23), depois de atirar contra agentes que cumpriam uma ordem de prisão contra ele. O tiroteio, que deixou dois agentes feridos, ocorreu na manhã de domingo. Ele cumpria prisão domiciliar e é investigado por atentar contra o Estado Democrático de Direito.

Ex deputado troca tiros com a PFReprodução/Instagram

O ex-deputado reagiu à abordagem de policiais que cumpriam uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)Alexandre de Moraes de prendê-lo em sua casa, no Rio de Janeiro. De acordo com a PF, os agentes passam bem.

Jefferson deixou a residência por volta das 19h deste domingo em uma viatura. Ele foi levado à Superintendência da PF na cidade do RJ e foi ovacionado por apoiadores no local. Um reboque retirou o carro da PF que foi atingido com diversas marcas de tiros no para-brisa pelo ex-deputado.

Antigos aliados

Após Jefferson se entregar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo no Twitter confirmando a prisão de Jefferson e o chamou de criminoso. "Como determinei ao ministro da Justiça, Anderson Torres, Roberto Jefferson acaba de ser preso. O tratamento dispensado em quem atira em policial é o de bandido. Presto minha solidariedade aos policiais feridos no episódio", disse o candidato à reeleição.

Polêmica

Um vídeo que circula pelas redes de policiais mostra Jefferson conversando amigavelmente com agentes da PF. No vídeo, eles riem e conversam sobre a rendição do ex-deputado. Além dos tiros, Jefferson também confirmou que lançou granadas nos agentes.

Entenda o caso

Na manhã deste domingo (23), o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB)atirou contra agentes da Polícia Federal que cumpriam um mandado de prisão em seu desfavor. A ação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após Jefferson descumprir medidas obrigatórias da prisão domiciliar.

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