Polícia

​​Suspeitos de matar PM em Teresina possuíam antecedentes criminais e estavam em liberdade

Segundo as investigações, os envolvidos na morte do policial militar integram um grupo criminoso composto por membros de uma mesma família.

27 de abril de 2025 às 13:24
2 min de leitura

Na manhã deste domingo (27), a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI) deflagrou uma operação integrada com a Polícia Civil e a Polícia Militar, no âmbito do Pacto Pela Ordem, para o cumprimento de mandados judiciais na zona Norte de Teresina.

Suspeitos de matar PM em Teresina possuíam antecedentes criminais e estavam em liberdade - Foto: Divulgação

A ação está relacionada às investigações da morte do cabo da Polícia Militar Cabo Antônio Elenilton Araújo Galvão, assassinado na noite da última sexta-feira (26), na zona Sudeste da capital.

Segundo as investigações, os envolvidos na morte do policial militar integram um grupo criminoso composto por membros de uma mesma família, já conhecidos pelas forças de segurança.

Suspeito de matar PM é morto em confronto com o BEPI; estava em motel na zona Leste - Foto: Reprodução

O principal suspeito é J. M. F. de S., de 16 anos. Seus irmãos, Edilson Alves de Sousa Filho, conhecido como "Menor Rei", e Mikaelle Fernandes da Silva, possuem passagens pela polícia por crimes como tráfico de drogas, receptação e associação criminosa.

J. M. F. de S. já havia sido apreendido anteriormente, junto com Edilson, durante uma ação no bairro Três Andares, zona Sul de Teresina, quando foram encontrados 63 invólucros e um tablete de crack em posse da dupla.

Posteriormente, Edilson, o "Menor Rei", também foi flagrado com motocicletas roubadas. Mikaelle, por sua vez, foi presa em flagrante em 2021, durante uma operação do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), também por envolvimento com o tráfico de entorpecentes.

Além dos irmãos, as investigações apontam o envolvimento de Kauã Pablo Vieira Silva, de 19 anos. Em fevereiro deste ano, Kauã foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, mas foi liberado no dia seguinte mediante concessão de liberdade provisória.

Arma do crime e a arma que estava com os suspeitos - Foto: Divulgação

Com histórico de circulação armada, ele passou a ser investigado por possível participação no crime contra o cabo da PM.


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