Suspeito de assassinar ex-companheira com seis facadas é preso em Cocal-PI
Maria Lúcia Silva dos Santos, de 43 anos, foi assassinada no dia 21 de dezembro de 2021, na cidade de Vitória do Mearim, interior do Maranhão.
Um homem identificado como, Edmilson Gomes, de 47 anos, foi preso na tarde desta quinta-feira (13), suspeito de assassinar com seis facadas sua ex-companheira, identificada como Maria Lúcia Silva dos Santos, de 43 anos. O crime aconteceu no dia 21 de dezembro de 2021, na cidade de Vitória do Mearim, interior do Maranhão.
O homem foi preso na cidade de Cocal, localizada a 167 km de Teresina, durante operação que contou com a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) da Polícia Civil do Maranhão e a Delegacia de Polícia Civil de Cocal. Edmilson, mais conhecido como 'Ceará', foi preso no Bairro São Francisco e no momento da abordagem, deu um nome falso para a polícia, e reagiu a voz de prisão entrando em luta corporal contra um guarda municipal.
Após a prisão, o suspeito foi encaminhado a Central de Flagrantes de Parnaíba, para os procedimentos padrões, e posteriormente, será transferido para uma unidade prisional maranhense.
Entenda o caso
No dia 14 de dezembro de 2021, por volta das 16h da tarde, Maria Lúcia Silva dos Santos, de 43 anos, foi assassinada com seis facadas na cidade de Vitoria do Mearim, interior do Maranhão. Testemunhas viram o acusado, Edmilson Gomes, mais conhecido como 'Ceará', esvair do local em uma bicicleta, com uma faca na mão.
De acordo com o mandato de prisão do suspeito, o casal havia se separado a pouco tempo e o homem não aceitava o fim do relacionamento. No dia do crime, a vítima se encontrava sentada em uma calçada, em uma fila de recadastramento do beneficio de seguro-defeso, nas proximidades da colônia de pescadores da cidade, quando foi surpreendida pelo agressor, que lhe desferiu seis facadas.
Após o crime, o acusado fugiu em uma bicicleta e a mulher foi socorrida por populares, onde foi encaminhada para um hospital local e posteriormente transferida a um pronto socorro da capital maranhense, São Luís, onde chegou a ser submetida a intervenção cirúrgica, mas acabou não resistindo e morreu 12 horas depois das agressões.
A morte da mulher chocou o município, inclusive, gerou uma revolta popular em que moradores acabaram ateando fogo na casa do acusado.
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