DHPP afirma que mulher que morreu durante tiroteio em Teresina foi alvejada na coluna
A Polícia Militar havia informado que ela teria se assustado com o tiroteio que acontecia na região e morrido de traumatismo craniano.
O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Barêtta, informou nesta sexta-feira (17) uma atualização sobre o caso da jovem Leidiane de Paiva Brasil, 28 anos, que morreu nesta quinta-feira (16) após sair de um comércio no bairro Promorar, zona Sul de Teresina. A Polícia Militar havia informado que ela teria se assustado com um tiroteio que acontecia na região.
O delegado, entretanto, disse que a jovem na verdade foi atingida por um dos disparos na parte inferior da coluna, na região lombar. A mulher ainda chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Promorar, mas não resistiu e morreu.
“Ela morreu em decorrência de um único disparo de arma de fogo na região das costas, na altura da região lombar, do lado direito. Não teve traumatismo craniano nem nada do tipo, como foi falado. Ela foi morta em decorrência de uma lesão causada pelo tiro, foi isso que os peritos do Instituto Médico Legal apontaram. O trajeto do projétil fez um estrago muito grande, inclusive, se alojou no tórax dela e atingiu vários órgãos vitais”, explicou.
O delegado afirmou que a equipe de investigadores está trabalhando com uma hipótese que teria motivado o crime, mas ressaltou que não pode entrar em detalhes até o fim da investigação policial.
Leidiane de Paiva Brasil, 28 anos
“Os familiares não relataram nada. Não conhecem nem o namorado que a moça andava, mas a gente já sabe mais ou menos quem é e sabemos o perfil dela. Estamos praticamente com a motivação esclarecida, obviamente que a gente não pode passar o carro diante dos bois ainda. Depois que a gente analisar e a investigação avançar, a gente pode falar alguma coisa se não corremos o risco de desdizer algo”, pontuou.
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