PF realiza operação com mais de 150 agentes por ordem do STF no Maranhão
Presença ostensiva da PF tem como objetivo reprimir crimes ambientais e outros ilícitos
Diversas instituições estão atuando conjuntamente na operação “Araribóia Livre”, que teve início nesta segunda-feira (12/06) por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF 709/2020.
A Polícia Federal, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), a Polícia Militar do Estado do Maranhão, o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, o Batalhão de Polícia Ambiental e os brigadistas do ICMBio estão envolvidos nessa ação.
A operação “Araribóia Livre” tem como objetivo principal combater crimes ambientais, tráfico de drogas e outras atividades ilícitas na Terra Indígena Araribóia e nas áreas próximas.
Mais de 150 agentes públicos estão sendo empregados para executar essa operação, incluindo 80 servidores da Polícia Federal das Superintendências do Maranhão, Tocantins e Pará, além de membros do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal – COT/DIREX/PF.
Também está sendo utilizada uma aeronave com tripulação fornecida pelo Centro Tático Aéreo da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão.
A ação está ocorrendo nos municípios de Grajaú/MA, Arame/MA, Buriticupu/MA e Amarante/MA. Logo no início, foram realizadas fiscalizações e apreensões em 12 serrarias, resultando na prisão de cinco pessoas em flagrante delito por irregularidades documentais relacionadas à licença de funcionamento dos estabelecimentos e à origem da madeira.
A operação ARARIBÓIA LIVRE terá duração de 15 dias e está previsto que ocorram outras ações integradas ao longo do ano. Além disso, conta com o apoio do Programa Brasil M.A.I.S, uma ferramenta adquirida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que permite o recebimento de imagens de alta definição.
O nome da operação, “Araribóia Livre”, foi escolhido em referência às medidas que a Polícia Federal vem adotando em 2023 para reprimir os crimes ambientais cometidos por organizações criminosas na região.