Policial Militar é expulso de corporação por suposto assassinato de médico
Além da morte de Bruno, o ex-PM responde também a um processo de ter atropelado e matado uma criança de quatro anos.
O ex-soldado da Polícia Militar Adonias Sadda Sousa, acusado de ser o autor do assassinato do médico Bruno Calaça no dia 26 de julho, foi expulso da corporação quase seis meses após a denúncia. O afastamento aconteceu depois da decisão do Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Maranhão, que acatou a denúncia contra o acusado "por ter tido conduta que afetou a honra pessoal, o decoro da classe e pundonor militar”.
Além da morte de Bruno, o ex-PM responde também a um processo de ter atropelado e matado uma criança de quatro anos, Hiego Santos, em Imperatriz. O caso aconteceu há seis anos e continua em tramitação na Justiça.
Adonias, atualmente, está preso no Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís, já que havia sido transferido do quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Imperatriz.
Entenda
Adonias Sadda é suspeito de assassinar a tiros o médico Bruno Calaça Barbosa em uma boate de Imperatriz, no Maranhão. O crime aconteceu no dia 26 de julho deste ano.
Câmaras de segurança do estabelecimento registram o momento em que o suspeito vai de encontro à vítima e realiza um disparo a queima-roupa. Em depoimento, Adonias afirmou que o tiro dado foi acidental, já que a vítima tentou desarmar ele com um chute.