Gustavo Almeida

Filho da sanfoneira Sebastiana é transferido para o HGV, em Teresina

Eliel Torres Paes Landim sofreu um acidente de moto no último sábado (1º) e aguardava a transferência para realizar uma cirurgia de alta complexidade.

05 de abril de 2023 às 16:52
2 min de leitura

O filho da sanfoneira Sebastiana Torres, da cidade de São Raimundo Nonato, foi transferido no começo da tarde desta quarta-feira (05) para o Hospital Getúlio Vargas (HGV) em Teresina. Eliel Torres Paes Landim, 42 anos, sofreu um acidente de moto no último sábado (1º) e teve fraturas graves no fêmur e outras lesões. A vítima aguardava transferência para realização de uma cirurgia de alta complexidade.


Eliel Torres, filho de Sebastiana (Foto: Arquivo/Família)

A informação foi dada pela família do rapaz e confirmada ao Lupa1pela direção do Hospital Regional Senador Cândido Ferraz, local onde a vítima aguardava a transferência há quatro dias. O quadro de Eliel foi agravado por um pneumotórax, lesão na pleura que compromete os pulmões e a respiração.

APELO DE MÃE

A sanfoneira Sebastiana Torres fez um apelo para que o filho fosse transferido do Hospital Regional Senador Cândido Ferraz. Ele aguardava na fila do sistema de regulação da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) para poder ser levado para a capital.

Em um vídeo publicado pelo Lupa1na terça-feira (4), a sanfoneira apelou para que o filho fosse transferido o mais rápido possível e relatou que a família estava desesperada com o sofrimento do rapaz. Ela contou ainda que a família já estava vivendo um momento difícil com a perda recente de um ente querido e que o acidente com um dos filhos aumentou a angústia de todos.

PATRIMÔNIO DO PIAUÍ

A sanfoneira Maria Sebastiana Torres da Silva, 62 anos, é uma personalidade da cultura piauiense. Moradora da cidade de São Raimundo Nonato, no semiárido piauiense, ela já se apresentou em diversos programas televisivos de emissoras nacionais.



Sebastiana e sua sanfona (Foto: Facebook)

Ela aprendeu a tocar sanfona ainda criança, casou cedo, teve uma família numerosa e passou a maior parte da vida sem sequer saber ler e escrever. Ela se divide na profissão de sanfoneira e trabalhadora rural. Em 2021, o Governo do Piauí, por meio da Secretaria Estadual de Cultura, reconheceu Sebastiana como patrimônio vivo do Estado.

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