Governador Rafael Fonteles e o cheiro de ouro
Notaram como estão falando do hidrogênio verde atualmente, no mundo todo?
Notaram como estão falando do hidrogênio verde atualmente, no mundo todo? Motivos não faltam. A Terra está pedindo socorro faz muito tempo. Os combustíveis fósseis estão colocando nossa civilização em sério risco. E ainda teremos de suportá-los por um bom período. Mas o salvador da pátria, ou melhor, do planeta está a caminho: o hidrogênio verde.
O seu custo de produção, no momento, ainda é muito elevado. Logo, a coisa ainda vai demorar um pouco, apesar da perspectiva ser gigantesca. O hidrogênio é o elemento químico mais abundante no universo. O problema é que ele não é encontrado livre; tem de ser produzido. E para ser produzido, há diferentes formas: algumas mais limpas do que outras.
E aqui reside um ponto central na questão, pois as emissões mundiais de CO2 exigem formas urgentes e limpas de energia. As diferentes formas de produção do hidrogênio, levam cores diferentes:
1 - Hidrogênio preto (carvão mineral)
2 - Hidrogênio turquesa (pirólise do metano)
3 - Hidrogênio azul (gás natural e carvão mineral)
4 - Hidrogênio verde (energia solar, eólica)
E tem mais um monte de cores. Dentro deste universo químico, o mocinho é o hidrogênio verde e sua extraordinária capacidade de armazenar energia para uso posterior (energia mecânica, elétrica, térmica, sem emissões de CO2).
O Nordeste e o Piauí tem muito a ver com tudo isso. O governador Rafael entendeu o lance, sentiu o “cheiro do ouro” e tratou de se aproximar de potenciais investidores ( gringos, é claro). O Piauí confirma sua grande capacidade em produzir energia eólica e solar e, assim, viabilizar a produção e a exportação do HV.
Aqui vai dar samba. Ou seria um bolero? Cedo pra dizer. Temos de acompanhar a sequencia dos fatos pra avaliarmos como o Piauí vai se inserir neste furacão.
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