A briga do momento
A Covid-19 deixa sequelas nos infectados pelo vírus e nas forças produtivas de todo planeta.
A pandemia da COVID está deixando, como herança, uma série de sequelas, ainda não muito bem digeridas pelos médicos. Só a longo prazo, saberemos das terríveis mazelas provocadas por esta pandemia. Pelo menos, é o que as demais pandemias nos ensinaram.
Por outro lado, e para surpresa geral, essa catástrofe também gerou uma forte desorganização das forças produtivas em todo o planeta, com consequências ainda muito mal explicadas. Muitas teses ainda tentarão compreender o que aconteceu e ainda está acontecendo. O vírus continua sofrendo mutações e se adaptando, até por uma questão de sobrevivência. E o mundo econômico também. Como explicar a atual inflação na União Europeia, por exemplo?
Ela se encontra em 10% anuais. E a Selic em 2%. Diante destes números acima, surge uma importante questão: por que temos, aqui no Brasil, uma Selic tão elevada – 13,75% –se a nossa inflação encontra-se em torno de 6,5% ao ano? O presidente Lula está louco com o Banco Central , pois o remédio utilizado no combate a inflação – as maiores taxas de juros do planeta –estão freando qualquer tentativa de crescimento em nosso país.
E, consequentemente, inviabilizando a criação de novos postos de trabalho, dentre outras promessas de campanha. Desta forma, a sugestão de convidar os membros do Copom para explicar ao Senado os porquês de nossa política monetária, não é uma má ideia. O que não invalida as críticas ao modo pelo qual Lula atacou o BC. Mas isto é outro papo.