Tatiana Medeiros vira ré por corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes

Tatiana deve responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica.

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) se tornou ré após uma decisão assinada pela juíza Gláucia Mendes de Macêdo, da 98ª Zona Eleitoral de Teresina, nesta quarta-feira (21). A decisão aconteceu após uma denúncia oferecida pelo Ministério Público contra a advogada.

 

Vereadora Tatiana Medeiros - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Agora, Tatiana deve responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção eleitoral, lavagem de dinheiro, peculato e falsidade ideológica.

Além da vereadora, outras oito pessoas também viraram réus

De acordo com a magistrada, a denúncia oferecida é robusta e apresenta a conduta de cada denunciado, incluindo o período e o lugar das ações delitivas.

"Verifica-se que a peça delatória atende aos requisitos do artigo 357, §2º, do Código Eleitoral c/c art. 41 do CPP, eis que contém a exposição dos fatos que, em tese, constituem os crimes imputados, realçando-lhes as circunstâncias, notadamente quanto aos sujeitos ativos, a suposta conduta de cada um, os bens jurídicos penalmente protegidos e pretensamente afetados, o tempo e o lugar dos fatos, trazendo, ainda, a qualificação dos denunciados, a classificação dos crimes que lhes são imputados e o rol de testemunhas.", diz trecho da decisão.

Após a consulta dos fatos expostos pelo Ministério Público do Piauí, a juíza recebeu a denúncia contra Tatiana.

"Assim, entendo que a análise preliminar dos autos revela a presença das condições da ação penal e dos pressupostos processuais. Isto posto, satisfeitos os requisitos legais e ausentes quaisquer das hipóteses de rejeição a que alude o artigo 358 do Código Eleitoral ou 395 do CPP, RECEBO A DENÚNCIA ofertada pelo Ministério Público.", ressaltou a magistrada.

A juíza também deu aos réus o prazo de dez dias para apresentarem suas defesas.

Prisão da vereadora

Tatiana foi presa no dia 3 de abril durante uma operação da Polícia Federal por vários crimes eleitorais, incluindo compra de voto com recursos oriundos de uma facção criminosa e desvio de recursos destinados a uma Organização Não Governamental.

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