O coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou que o crime de assassinato da advogada Izadora Mourão teria sido motivado por divisão de herança, avaliada em cerca de R$ 4 milhões, deixada pelo pai. Os suspeitos do assassinato eram a mãe, Maria Nerci, que havia assumido a culpa do crime na quarta-feira (23), e o irmão da vítima, João Paulo.
O DHPP não aceitou a versão da advogada de Maria, que afirmou que o filho estava dormindo no momento do assassinato, não havendo nenhum laudo da perícia apontando a presença de João Paulo na cena do crime. Izadora foi perfurada 11 (onze) vezes por golpes de arma branca.
" [...] Contra fatos não existe argumentos, o Ministério Público de Pedro II tem um material robusto para trabalhar e o juiz de direito para valorar e levar a pronúncia dos dois acusados que foi indiciado tanto a mãe quanto o filho. A mãe foi indiciada por coautoria e fraude processual, de onde foi criado um álibi dizendo que tinha sido uma mulher vendedora de roupa que entrou e matou a moça lá dentro do quarto. Depois uma pessoa diz que foi orientada a dizer pra quem perguntasse que o João Paulo estava dormindo no quarto dela e não no outro quarto... Tudo isso tá apurado nos áudios[...]", afirmou o delegado.
A advogada de 41 anos, foi assassinada com 11 facadas em seu quarto, em Pedro II, Norte do Piauí, no dia 13 de fevereiro deste ano. Em imagens simuladas pela Polícia Civil, João Paulo usou uma faca para golpear a irmã enquanto estava em pé ao lado dela, que estava deitada na cama. A mãe estaria ao lado dele. Ferida, Izadora caiu no chão ao lado da cama, morrendo ali.