Lula cobra mais diálogo de Wellington e outros ministros com o Congresso
Presidente também falou sobre o “pessimismo” em relação à economia do país.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou nesta segunda-feira (22) mais diálogo de alguns ministros, com o Congresso Nacional para a aprovação de propostas do governo.
A declaração de Lula foi feita durante o lançamento do programa "Acredita", que conta com apoio de créditos e renegociação de dívidas para Microempreendedores Individuais (MEIs) e às micro e pequenas empresas.
Em sua fala, o presidente citou alguns ministros como Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, e disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, devia passar mais tempo conversando com os parlamentares “em vez de ler um livro”.
"O Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad tem que, em vez de ler um livro, perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington, o Rui Costa, passar maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B", disse o presidente.
Lula, porém não citou o ministro das Relações Exteriores, Alexandre Padilha, responsável pela interlocução entre o Governo Federal e o poder Legislativo.
Na última semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) manifestou insatisfação com Padilha e chegou a dizer que o ministro é um “desafeto pessoal”.
O presidente também criticou o “pessimismo” em relação à economia do país e disse que a previsão é que o Brasil cresça ainda este ano.
“Eu quero alertar aos pessimistas. Esse país vai crescer esse ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora”, declarou Lula.
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