"Anjo da Morte" vai a Júri Popular por tentar matar filho do presidente do TJ-PI
Se condenado, Francisco Jefferson da Cruz deve pegar mais de 12 anos de prisão.
A juíza Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, decidiu que Francisco Jefferson da Cruz, mais conhecido como “Anjo da Morte”, seja julgado pelo Tribunal Popular do Júri. Francisco virou réu por tentar matar o advogado André de Almeida, filho do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Hilo de Almeida, no dia 22 de março deste ano.
“Anjo da Morte” será julgado pelo crime de tentativa de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Se condenado, Francisco deve pegar mais de 12 anos de prisão.
“Frise-se que, existem indícios suficientes da autoria, em princípio, estão evidenciados pelas provas oral e documental, e assim, havendo indícios da autoria, a pronúncia se impõe, já que o momento processual adequado para se aferir o valor dos depoimentos, tratando-se de feito da competência do Júri, é o do ajuizamento perante o Tribunal Popular, uma vez não demonstrada, desde logo, a desvalia dos mesmos, de maneira incontroversa, pois se dúvida existe, cabe ao Júri dirimi-la”, diz trecho da decisão.
O Lupa1 teve acesso ao depoimento de Suzana do Nascimento Gomes, vulgo Sereia, esposa de Francisco Jefferson. Ela já teve um filho com ele, de 3 anos, e espera o segundo. Além disso, Suzana confirmou a participação do casal na facção Comando Vermelho.
A prisão do casal foi efetuada no dia 25 de março. Ela foi filmada pelas câmeras de segurança do estabelecimento onde aconteceu a confusão que resultou na tentativa de homicídio.
Entenda o caso
O advogado André de Almeida Sousa, filho do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), desembargador Hilo de Almeida Sousa, foi atingido por um disparo de arma de fogo no rosto, no dia 22 de março, em Parnaíba, litoral do Piauí.
Conforme informações apuradas pelo Lupa1, um casal teria iniciado uma discussão com a vítima, que por sua vez, teria desferido uma agressão no suspeito. Então, um homem identificado como Francisco Jefferson, puxou uma arma e efetuou um disparo no olho do advogado.
Veja a decisão
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