Polícia

Estudante de medicina acusado de atropelar enfermeira em Teresina é indiciado

Vítima, Victória Lorrane de Oliveira Seabra foi internada em estado grave na UTI do Hospital Unimed Primavera, onde permaneceu durante 13 dias.

17 de março de 2025 às 09:37
3 min de leitura

O estudante de medicina Matheus Soares Magalhães Tajra, foi indiciado pela Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito pelo crime de lesão corporal culposa no trânsito, após atropelar a enfermeira Victória Lorrane de Oliveira Seabra, de 29 anos, em de fevereiro deste ano.

Estudante de medicina acusado de atropelar enfermeira em Teresina é indiciado - Foto: Reprodução

De acordo com o delegado Carlos César relator do inquérito, o caso já foi enviado ao judiciário, porém ainda há perícias complementares que serão anexadas ao procedimento que podem alterar o indiciamento pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Trânsito.

“A nossa missão da Polícia Judiciária, basicamente, é coletar provas. Desde o início, teve um vídeo que viralizou, que todo mundo viu nas mídias sociais e na imprensa, mas a gente coletou outros vídeos para embasar, justamente, o que a gente queria com esses vídeos, que era o cálculo da velocidade do veículo. A gente vê nas imagens que o veículo Volkswagen Golf GTI está em uma velocidade desproporcional, pois o limite de tráfego pela via, se não me engano, é 60 km/h. Eu acredito que o veículo esteja acima desse limite de velocidade pela forma como a gente vê as imagens, numa condução muito irresponsável, vamos dizer assim. Havia certo tráfego na hora do acidente, algumas motocicletas à frente do veículo, que avança de uma forma muito desproporcional e acaba tocando o retrovisor dianteiro do veículo contra o guidão da motocicleta, levando o motociclista ao chão, junto com a garota que foi a vítima, que ficou gravemente lesionada”, explicou o delegado Carlos César.

No último 1º de fevereiro deste ano, dia do acidente, a vítima, Victória Lorrane de Oliveira Seabra foi internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Unimed Primavera, onde permaneceu durante 13 dias. Devido ao estado de saúde de Victória, a Polícia Civil teve algumas dificuldades em ouvir seu depoimento, porém segundo o delegado o fato não prejudicou as investigações.

“Ela ficou muito tempo internada. A gente teve algumas dificuldades porque a vítima estava muito tempo no hospital e não pôde ser ouvida. Mas os vídeos coletados foram todos encaminhados para a perícia para, justamente, fazer o cálculo da velocidade com que esse veículo vinha. O inquérito transcorreu durante 30 dias e a gente teve que pedir a dilação de prazo, no entanto, o promotor e o juiz vão concordar e vão retornar o inquérito para novas diligências, que ocorrerão quando a gente, finalmente, chamar a vítima, no momento em que ela esteja em condições de prestar seu depoimento. Mas no inquérito em si, as testemunhas que tinham que ser ouvidas já foram ouvidas”, detalhou o delegado Carlos César.

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