Polícia

Advogado preso em laboratório de maconha é solto; defesa alega consumo pessoal

Em entrevista à TV Lupa1, a defesa informou que foram apresentados argumentos que questionaram a destinação do material apreendido.

21 de março de 2025 às 22:16
2 min de leitura

O advogado Antônio Victor Reis Macêdo, preso em uma operação do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) suspeito de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas em Teresina, foi solto após audiência de custódia, realizada nesta sexta-feira (21).

Drogas encontradas - Foto: Reprodução

Em entrevista à TV Lupa1, o advogado Leonardo Queiroz, que representa a defesa de Antônio, informou que foram apresentados argumentos que questionaram a destinação do material apreendido na residência alvo da operação. A ação ocorreu na Taboca do Pau Ferrado, zona Sudeste da capital, e resultou também na prisão da esposa de Macêdo e outras quatro pessoas.

“Ainda é prematuro rotular que aquele material se destinava para tráfico. "A quantidade de plantas e o fato de estarem em diferentes estágios de cultivo sugerem que o cultivo seria para consumo pessoal, e não para tráfico", disse a defesa.

O advogado destacou ainda que Antônio Victor estava prestes a ingressar com um habeas corpus preventivo para regularizar o cultivo de cannabis com fins medicinais e terapêuticos, já que ele possuía uma receita médica de um psiquiatra que prescrevia o uso de canabidiol, substância utilizada no tratamento de diversos quadros de saúde.

"O canabidiol no Brasil é importado, o que o torna muito caro. Isso justifica o cultivo para uso pessoal", afirmou o advogado.

Sobre o caso

O advogado Antônio Victor Reis Macêdo foi preso por tráfico de drogas em uma operação do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (DENARC), na Taboca do Pau Ferrado, zona Sudeste de Teresina.

De acordo com o coronel Galvão, o esquema funcionava em três residências, onde os suspeitos mantinham estufas para o cultivo da droga. "Era uma produção profissionalizada, em larga escala, que utilizava uma fachada aparentemente religiosa para encobrir suas atividades ilícitas", destacou.

Além das estufas, foram apreendidos equipamentos utilizados no cultivo e processamento da droga.


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