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Sesapi reforça participação de municípios na 2ª pesquisa sobre arboviroses

O objetivo é traçar estratégias adequadas para o combate aos vetores em cada local.

03 de agosto de 2023 às 08:17
3 min de leitura

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) está enfatizando aos municípios do Piauí a relevância de participarem da segunda pesquisa LIRAa/LIA de 2023, conduzida pela Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental.

Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya Foto: Reprodução/ Ministério da Saúde

Até o momento, 203 municípios enviaram as informações necessárias, enquanto seis estão corrigindo os dados fornecidos e outros 15 ainda não os enviaram. Essa pesquisa é fundamental para identificar o índice de presença e infestação larvária dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus em cada localidade.

Através desses dados, os órgãos de vigilância em saúde podem compreender o perfil epidemiológico de cada cidade e, assim, elaborar estratégias adequadas para combater esses vetores e evitar o aumento de doenças como dengue, zika e chikungunya.

O supervisor de entomologia da Sesapi, Ocimar Alencar, destaca a importância do envio dos dados até o dia 10 de agosto para que possam ser encaminhados ao Ministério da Saúde.

“Os municípios têm até o dia 10 de agosto para nos enviar os dados, uma vez que precisamos encaminhar as informações para o Ministério da Saúde. Essa informação nos permite atuar junto aos municípios de forma mais assertiva no trabalho de vigilância, e também reflete em recursos enviados aos municípios para ajudar no trabalho de enfrentamento aos vetores”, ressaltou o supervisor.

Na trigésima semana epidemiológica de 2023, a Sesapi divulgou dados animadores sobre as doenças dengue, zika e chikungunya. Houve uma significativa redução nas notificações em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em relação à dengue, a queda foi de 77,5%, com 6.934 casos registrados em 2023 contra 30.794 em 2022. Foram notificados 04 óbitos por dengue em 2023. As notificações de zika tiveram uma redução de 81,7%, com 28 casos em 2023 e 153 em 2022, sem registro de óbitos pela doença. Quanto à chikungunya, a redução foi de 33,4%, com 6.934 casos em 2023 em comparação com 10.418 em 2022. O estado registrou dois óbitos pela doença.

Apesar da redução das notificações, a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, reforça a importância de todos os municípios permanecerem atentos e continuarem a enfrentar corretamente os vetores.

“Pedimos a cooperação dos nossos municípios que ainda não enviaram os dados da pesquisa, que nos enviem o mais rápido possível porque esses dados são essenciais para que a vigilância do estado tenha embasamento para tomada de medidas e ações de controle”, finaliza a superintendente.

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