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Cai a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí em 2022

Esses são indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.

28 de fevereiro de 2023 às 12:05
2 min de leitura

Em 2022, a taxa de informalidade no mercado de trabalho do Piauí caiu para 55,4%, ante cerca de 57,3% observado no ano de 2021, queda de 1,9 ponto percentual. O indicador de 2022 é também inferior ao registrado em 2019, pré-pandemia da Covid 19, quando havia atingido seu nível máximo da série histórica, com 59,2%. Esses são indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do IBGE.

Emprego informalAgência Brasil

A taxa de informalidade registrada no Piauí foi a quarta maior do país em 2022, só ficando atrás da observada para o Pará (61,5%), Maranhão (58,9%) e Amazonas (57,5%). A menor taxa de informalidade do país foi a de Santa Catarina, com 26,7%. A taxa de informalidade registrada para o Brasil ficou em 39,6%, cerca de 15,8 pontos percentuais abaixo da taxa observada para o Piauí.

Em termos de quantitativo de pessoas com ocupação na informalidade, em 2022 havia no Piauí cerca de 714 mil pessoas, pouco mais que o quantitativo observado em 2021 (711 mil). Em termos de série histórica, o maior quantitativo foi o registrado no ano de 2016 (início da série), quando chegou a 772 mil pessoas, aproximadamente 58 mil a mais que em 2022, o que representa uma queda da ordem de 7,5%.

O maior contingente de pessoas ocupadas na informalidade no estado é constituído por trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, com 327 mil pessoas (45,79%). Na sequência vem as pessoas ocupadas no setor privado sem carteira assinada, com um contingente de 247 mil pessoas (34,59%); trabalhadores domésticos sem carteira assinada, com 66 mil pessoas ocupadas (9,24%); trabalhador familiar auxiliar, com 57 mil pessoas (7,98%); e empregadores sem CNPJ, com 17 mil pessoas (2,4%).

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