Thiago Trindade

Tá difícil! Pesquisa aponta que 55% dos piauienses deixaram de consumir carne por conta do preço

Conforme dados, 84% da população sente que os produtos aumentaram excessivamente no últimos três meses.

15 de junho de 2022 às 21:34
3 min de leitura

Na última segunda feira (13) foi divulgada a pesquisa eleitoral do BTG Pactual, que traz dados preocupantes no que se diz respeito ao consumo dos brasileiros nos últimos 3 meses.

O impacto da inflação afetou a população de forma tão intensa que só no último trimestre, foi contabilizado que 7 em cada 10 brasileiros pararam de consumir produtos como: roupas, carne, combustível, remédios e até mesmo frutas e legumes.

Reprodução: Agência BrasilPequenos lazeres, como fazer uma refeição fora de casa e comprar roupas novas foram deixados de lado por respectivamente 60%e 56% dos entrevistados.

Infelizmente alguns cortes de consumo não foram feitos de forma voluntária, mas por necessidade. É o caso da carne vermelha, em que 55% pessoas responderam que precisaram parar de consumir, não por motivos de saúde, mas por conta dos altos preços.

O tradicional feijão com arroz também desapareceu da mesa de pelo menos 13% dos brasileiros. Infelizmente, essa é a realidade da população que trabalha diariamente em meio a inconstância econômica: não saber ao certo o que vai poder consumir amanhã ou depois.

Reprodução: Agência BrasilOs dados trazidos nessa pesquisa refletem que a pergunta certa pode não ser o que você deixou de consumir, mas sim o que você ainda consegue comprar nas condições atuais.

Não bastando o fato da insegurança alimentar voltar a fazer parte da rotina do brasileiro, a crise vem levando o consumidor a atrasar contas básicas, dentre estas: fatura de energia, cartão de crédito, conta de telefone fixo e conta de água.


No Piauí não é diferente, o reflexo destes estudos já são sentidos em mercadinhos e grandes supermercados com preços cada vez mais elevados e que tiram da mesa do piauiense o direito à alimentação básica. Somando isso a alta no gás de cozinha e vários outros itens.

Este item essencial na vida de populares e empreendedores do ramo alimentício, vem causando preocupação na hora da compra. Na última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) o Piauí registrou o botijão de 13 quilos com o preço mais caro em todo o Nordeste, sendo comercializado por no mínimo R$114 e no máximo R$130.

A imprevisibilidade do preço dos alimentos, gás de cozinha e até mesmo de remédios vem deixando o piauiense cada vez mais sem saída.

O que todos sabemos hoje é que a inflação vem avançando cada vez mais, e não há nem sequer uma perspectiva de melhora.

Até quando vamos precisar “dar um jeito”?

Quem irá nos salvar?

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