O pedido de soltura feito pela defesa da vereadora Tatiana Medeiros será analisado por um juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). A vereadora Tatiana Medeiros foi presa durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, sob suspeita de ter financiado a campanha eleitoral através de recursos ilícitos de uma facção criminosa.
Impetrado pela defesa da parlamentar, o habeas corpus terá um relator no TRE, o qual pode dar liminarmente a soltura, mas mantendo o afastamento de Tatiana de suas funções na Câmara Municipal. A segunda possibilidade é manter a vereadora presa ou decretar sua liberdade, anulando as medidas cautelares, o que resultaria na volta de Tatiana aos cargos e funções na Câmara.
A vereadora passou por uma audiência de custódia na última sexta-feira (04), na qual o juiz manteve a prisão da parlamentar e decidiu que ela ficaria presa em sala de Estado Maior, no Quartel de Comando Geral da Polícia Militar.
O presidente da Câmara Municipal de Teresina, Enzo Samuel (PDT), comunicou na manhã desta terça-feira (07) que irá fazer uma consulta ao Tribunal Regional Eleitoral para saber se Leônidas Júnior, suplente da parlamentar, pode assumir o cargo.
Em caso de afastamento de 60 dias, o suplente da vereadora pode assumir o cargo, é o que diz o regimento interno da Câmara de Teresina.