Família envenenada: policiais apresentam sintomas ao manusear objetos apreendidos

Itens foram recolhidos e enviados para uma análise mais minuciosa no Posto Avançado do Instituto Médico Legal.

Na manhã desta segunda-feira (27), policiais civis que manipulavam itens de um baú azul, apreendido na casa de Francisco de Assis, investigado no caso de envenenamento da família em Parnaíba,  tiveram que suspender as atividades ao sentirem formigamentos nos lábios e nas pontas dos dedos. A informação é do portal Click Parnaíba

 

Baú encontrado com Francisco de Assis - Foto: Reprodução

O caso gerou preocupação, levando à imediata convocação da perícia criminal. Os itens foram recolhidos e enviados para uma análise mais minuciosa no Posto Avançado do Instituto Médico Legal.

Na ação que prendeu o indivíduo no dia 08 de janeiro, a polícia encontrou um baú que ele guardava conteúdos de cunho nazista. 


Em coletiva de imprensa, o delegado Abimal Silva informou que o baú era mantido trancado, e Francisco levava a chave consigo em um colar. 

“Ele tinha um baú ao lado do fogão, fechado no cadeado. Ninguém tinha acesso. Ele usava um colar com chave para ninguém ter acesso a esse baú”, disse o delegado. 

Família envenenada após comer arroz 

Cinco membros de uma mesma família morreram após ingerirem arroz envenenado. O principal suspeito do crime é Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, padrasto de uma das vítimas.

Francisco foi internado com os demais familiares, apresentando supostos sintomas de envenenamento. Contudo, ele recebeu alta no mesmo dia e está preso temporariamente desde 8 de janeiro. A polícia suspeita que ele tenha fingido passar mal, pois acredita-se que ele consumiu uma porção do arroz sem veneno.

Um laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) confirmou que o arroz estava contaminado com terbufós, uma substância tóxica utilizada em pesticidas e proibida no Brasil. 

Mortos 

Vivos 

Francisco de Assis Pereira da Costa, 53 anos (padrasto de Francisca Maria) – recebeu alta e está preso como principal suspeito;

Adolescente de 17 anos (tia de Maria Gabriela) – recebeu alta;

Menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) – recebeu alta.