A operação Draco 162, deflagrada nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (29), teve como alvo membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As diligências acontecem nos bairros das zonas Norte, Sul e Sudeste de Teresina e em Timon, no Maranhão.
Entre os presos está C.V.A.R., vulgo Mr. Bean, acusado de ser o autor do homicídio de Jackson Vinícius Rodrigues de Paiva Barros, de 21 anos, ocorrido em 19 de outubro de 2023, no bairro Dirceu I, Zona Sudeste de Teresina, informou o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Jackson foi assassinado dentro de sua casa, na presença de sua mãe, com mais de 10 disparos e teve o crime gravado em vídeo, posteriormente divulgado nas redes sociais.
Outro envolvido preso na operação é A.D. de S.C., que estava sendo monitorada por tornozeleira eletrônica e foi encontrada em posse de uma grande quantidade de drogas, reforçando seu papel na organização criminosa. Também foram presos outros membros da facção, ampliando o impacto dessa operação no combate ao crime organizado no estado.
Indivíduos eram monitorados
O delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, destacou que estes indivíduos já estavam sendo monitorados pela polícia.
"A ação [ Operação Draco 162] ainda em andamento, mas já com algumas prisões, apreensão de grande quantidade de entorpecentes. Já vimos monitorando esse grupo que integra o Primeiro Comando da Capital, o PCC, há algum tempo. Os indivíduos estavam cometendo diversos crimes aqui na capital, Teresina, tanto crimes de roubo, crimes de homicídio e também com o movimento com o tráfico de entorpecentes", explicou o delegado.
Droga enterrada
No decorrer da operação, os policiais apreenderam grande quantidade de drogas nas residências dos alvos. Parte do entorpecente estava enterrado e, para conseguir localizá-lo, o delegado Charles Pessoa contou com o auxílio de uma pá para desenterrar a droga.
Também foram apreendidas armas de fogo e munições. A operação Draco 162 contou com a participação de cães farejadores.
Operação Integrada
A operação contou com o apoio do GPE de Timon, das Inteligências da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública, da Força Estadual Integrada de Segurança Pública do Piauí (FEISP) e da 4º Delegacia de Polícia Civil.