Prorrogação de inquérito poderia gerar soltura de acusado, diz Barêtta
O mestrando de matemática Thiago Mayson, de 28 anos, deve responder por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e feminicídio.
O delegado Barêtta afirma que se o inquérito fosse prorrogado poderia ocasionar a soltura do acusado pela morte da estudante de jornalismo, Janaína Bezerra. A investigação foi concluída nesse domingo (05), após 10 dias do ocorrido, mas tinha prazo até esta segunda.
Ao Lupa 1, o delegado explica que o Código de Processo Penal Brasileiro define que o inquérito policial seja concluído dentro de 10 dias, caso a pessoa for presa em presa em flagrante delito, ou através de prisão preventiva.
"Se prorrogar, ele pode ser solto. Uma pessoa sendo presa em flagrante delito, ou através de prisão preventiva, o Código de Processo Penal Brasileiro, determina que o inquérito policial tem que ser concluído impreterivelmente no prazo de 10 dias", diz delegado.
Entenda o caso
A Polícia Civil do Piauí, através do núcleo de feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu o inquérito que investigou a morte da estudante de jornalismo, Janaína Bezerra. A jovem, de apenas 22 anos, teve o pescoço quebrado após ser estuprada dentro da Universidade Federal do Piauí (UFPI), no dia 28 de janeiro.
Durante coletiva de imprensa, a delegada Nathália Figueiredo divulgou que o mestrando de matemática Thiago Mayson, de 28 anos, deve responder por homicídio duplamente qualificado, por meio cruel e feminicídio.
A delegada do núcleo de feminicídio explicou que o inquérito foi encerrado com indiciamento apenas de Thiago, afirmando que ele não teria tido a intenção de matar, mas aplicou intenso sofrimento à vítima.