OPERAÇÃO CONECTADOS: vereador Alan Brandão quer devolução de R$ 1,6 milhão apreendidos
O vereador alega que o valor em espécie é resultado da venda de um imóvel e dois automóveis.
No início da tarde desta terça-feira, horas após a operação da PF, os advogados do vereador Alan Brandão, entraram com pedido de restituição do dinheiro encontrado em seu escritório, alegando se tratar de saldo da venda de um imóvel e dois veículos.
A quantia chamou a atenção dos policiais, pois não é comum se guardar tanto dinheiro, em espécie, em um escritório de contabilidade.
Ainda como resultado da operação, a Controladoria Geral da União confirmou em nota que a Prefeitura de Oeiras pagou em torno de R$ 4.5 milhões a empresa investigada para fornecimento de suprimentos e equipamentos de informática. O proprietário seria um “laranja” com “vínculos entre este e uma empresa de contabilidade sediada em Teresina, que também teve participação nas fraudes aos processos licitatórios”, diz a CGU. A menção da CGU faz crer que o escritório de contabilidade seja o do vereador, alvo da operação de hoje e onde o dinheiro foi encontrado.
O escritório de Alan Brandão atende a muitas prefeituras que, a partir da operação de hoje, também passam a ser investigadas, já que uma grande quantidade de documentos foi levada a sede da PF e CGU.
De acordo com a auditoria da CGU, os recursos foram desviados da Fundação Nacional de Saúde (FNS), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb e do Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS.