IFPI afasta professor após denúncia de violência sexual a ex-aluna
Professor foi identificado como Everton Diego, que disputou a prefeitura de Teresina nas eleições de 2016 pelo PSOL.
O Instituto Federal do Piauí (UFPI), do município de Angical, suspendeu o professor Everton Diego, suspeito de violentar sexualmente uma ex-aluna do campus. Em nota, a instituição afirmou que foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso e a conduta do servidor.
Everton Diego é professor de história e já foi candidato a prefeito de Teresina, nas eleições de 2016 pelo PSOL. Na época, o servidor foi o 4° mais votado, com 5.108 votos.
Após o caso vir à tona, alunos protestaram e espalharam cartazes dentro do campus com a foto do professor com a mensagem. Alguns continham a frase “Oi vítima, você não foi a primeira, e nem será a última. Aguarde que daqui a 120 dias eu volto”.
Conforme a nota, a instituição declara que repudia atos de assédio, importunação e manipulação por meio das relações de poder e destaca que preza a segurança dos alunos e servidores.
Veja a nota na íntegra:
O Instituto Federal do Piauí (IFPI) tomou conhecimento de uma denúncia de violência sexual contra uma ex-aluna do Campus Angical. Após a formalização da denúncia junto à Corregedoria do IFPI, a instituição instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso e a conduta do servidor envolvido. Além do PAD, a Reitoria do IFPI realizou o afastamento cautelar do servidor por 120 dias.
Reforçamos que o IFPI repudia atos de assédio, importunação e manipulação por meio das relações de poder e ressalta que estas práticas não condizem com as diretrizes da instituição, que preza pela ética, respeito e segurança de todos os seus alunos, servidores e colaboradores.
Reafirmamos o nosso compromisso em combater a naturalização das violências e dos abusos de poder dentro e fora das instituições de ensino.
Todo e qualquer estudante ou servidor que passar por este tipo de situação dentro do IFPI deve formalizar denúncia através da Ouvidoria, pelo telefone (86) 3131-1474 ou pelo e-mail [email protected] ou procurar a equipe multidisciplinar dos campi, formada por profissionais aptos a ouvirem e realizarem acompanhamentos necessários como forma de garantir amparo às vítimas deste tipo de situação.