Caso Potiguar: "Desejamos pena máxima para esses covardes", diz pai de Anael
Aílton Pereira, pai de Anael Natan, espera que a justiça seja feita da forma mais rígida possível.
O Lupa1 conversou nesta sexta-feira (8) com o tenente da PM do Maranhão, Aílton Pereira Silva, pai do jovem Anael Natan Colins Sousa, de 17 anos, vítima de homicídio no fim de novembro. Anael e Luian Ribeiro, de 16 anos, foram vítimas do crime que ficou conhecido popularmente como ‘Caso Potiguar’.
O tenente destacou que a família dos jovens está confiante na Justiça e exigiu pena máxima aos assassinos.
“Queremos agradecer ao poder judiciário em relação a permanência desses marginais na cadeia. A nossa família e sociedade agradecem. A nossa expectativa para o julgamento de instrução é que seja feita de maneira correta e justa. E que eles possam ser julgados e condenados na forma mais rígida da lei. Que é a pena máxima para cada um desses covardes”, declarou.
A audiência de instrução e julgamento dos acusados, o empresário João Paulo de Carvalho e dos advogados Francisco das Chagas Sousa e Guilherme de Carvalho Gonçalves, acusados de torturar e assassinar os jovens em novembro do ano passado, foi marcada para os dias 04 e 05 de agosto.
Nesses dois dias serão ouvidas as testemunhas, colhidos os interrogatórios dos acusados e, na sequência, serão realizados os debates orais. E a audiência vai ocorrer de forma presencial.
No dia 18 de maio, o desembargador Erivan Lopes, da 2ª Câmara Especializada do Tribunal de Justiça do Piauí, negou pedido de liberdade ao empresário João Paulo de Carvalho, dono do Frango Potiguar, e seu primo, o advogado Guilherme de Carvalho. No pedido de habeas corpus, a defesa dos dois alegou que o empresário e advogado foram presos preventivamente acusados de homicídio qualificado, sequestro/cárcere privado e ocultação de cadáver sendo negado o pedido de revogação da constrição sem apresentação de fundamentação idônea.
Entenda o caso:
Luian Ribeiro de Oliveira, de 16 anos, e Anael Natan Colins, de 17 anos, foram encontrados mortos no dia 15 de novembro do ano passado, às margens da PI-112, no povoado Anajás, zona rural Leste de Teresina. Segundos os laudos periciais, os jovens tiveram braços quebrados e foram mortos de joelhos com tiros na nuca.
As vítimas estavam desaparecidas desde 12 de novembro de 2021, data em que ,pela primeira vez,os dois saíram para uma festa. Os adolescentes foram vistos pela última vez em uma festa em um sítio próximo à BR-343.
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