Festa Clandestina
Foto: fachada do sítio Ibiza / Acervo Pessoal
Os meninos saíram em direção à festa, porém, ao se depararem sem dinheiro para adentrar no evento (R$70), tentaram pular o muro do loteamento para participarem.
Anael e Luian foram para a parte de trás do terreno e foram flagrados pelo primo de João Paulo, Guilherme de Carvalho Gonçalves. No momento do ocorrido, o criminoso estaria estudando quando ouviu os cachorros da residência latirem.
Foto: parte de trás do sítio, próximo a casa do tio de João Paulo / Acervo Pessoal
Ele deu ordem de parada aos adolescentes, perguntou o que eles queriam e acabou ocorrendo uma luta corporal entre os três. Logo em seguida, o pai de Guilherme, identificado como Francisco, se juntou à briga.
Assassinato
Ao conseguirem imobilizar os adolescentes, Francisco acionou João Paulo, o proprietário do loteamento, e para o Amauri, cunhado do João Paulo.
Quando João Paulo chegou ao local, colocaram os jovens em uma caminhonete, os imobilizaram com um cordão e seguiram em direção ao povoado Anajás.
Foto: estrada de união que dá acesso ao povoado / Acervo Pessoal
Segundo o advogado da família dos acusados, Lucio Tadeu, João Paulo e Guilherme, antes de saírem da residência, chegaram a tentar ligar para a polícia, porém, sem sucesso.
“Antes deles saírem com os rapazes eles tentaram ligar para a polícia, o João Paulo ligou para uma viatura porque no restaurante dele várias vezes já foram registradas ocorrências e ele tinha o contato. Inclusive ele teve uma conversa com um policial que disse que não poderia atender porque teria que ser via Copom, porque o Copom já tinha determinado que aquela viatura fosse atender outras duas ocorrências, ligou várias vezes para o Copom e não conseguiu”.
Guilherme teria ficado muito nervoso e sugeriu que fosse feito o homicídio. Porém, no fim, a decisão do assassinato foi mútua.