Sistemas de saúde da europa entram em alerta devido a propagação da Ômicron
Entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, as infecções pelo novo coronavírus no mundo aumentaram em 70%.
Nesta segunda-feira (10) o Reino Unido colocou suas principais companhias privadas de saúde em alerta máximo caso os níveis de hospitalizações ou de ausência de funcionários sobrecarreguem os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês).
Devido a propagação rápida da variante Ômicron, do novo coronavírus, um grande número de profissionais da saúde está doente ou em isolamento, e segundo especialistas, a previsão é de que o pico de transmissão ainda deve chegar.
Estudos iniciais da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a Ômicron tem uma elevada capacidade de transmissão, no entanto, a variante é menos maligna, se comparada à variante Delta e, geralmente, tem se revelado assintomática ou provocar sintomas leves.
Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, alertou, entretanto, para o risco de se desvalorizar a Ômicron, afirmando que embora a variante se mostre menos grave, especialmente entre as pessoas vacinadas, “isso não significa que possa ser classificada como fraca”.
"A Ômicron significa mais pacientes para atender e menos profissionais para atendê-los", disse o diretor médico da NHS, professor Stephen Powis, em nota.
Segundo o boletim epidemiológico semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na última sexta-feira (07), entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, às infecções pelo novo coronavírus no mundo aumentaram em 70%, houve no mundo cerca de 9,5 milhões de contágios confirmados. Nos países da Europa a Ômicron é a variante dominante.