Painel registra uma morte por covid-19 e FMS reforça a necessidade de vacinação

Diretor da FMS reforça a importância do uso de máscaras por pessoas mais suscetíveis a formas graves da doença

24 de maio de 2023 às 09:14

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O relatório Situacional da COVID-19 e outras infecções respiratórias, elaborado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS), ressalta a importância da vacinação com base nos dados coletados de 14 a 20 de maio de 2023. De acordo com o relatório, ocorreu um óbito por covid-19 em Teresina e um por influenza H1N1, afetando um paciente do interior do estado.

Casos de Covid-19 apresentam queda

O painel é produzido pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do município. Segundo as informações divulgadas pela FMS, a última morte por covid-19 de um residente em Teresina ocorreu há quase um mês. Já o paciente com gripe H1N1 era morador de Barras, mas faleceu no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, em Teresina.

Os dados do painel também revelam que, embora os casos de síndromes gripais, confirmações e internações hospitalares tenham se mantido estáveis, a demanda e a taxa de positividade nos testes diagnósticos exigem atenção.

“Na última semana, 50% dos testes diagnósticos para COVID-19 foram positivos e casos graves de gripe H1N1 voltaram a ocorrer – o que reforça a necessidade de vacinação dos teresinenses, tanto com a vacina contra a COVID bivalente, quanto com a vacina contra gripe”, alerta Walfrido Salmito, infectologista e Diretor de Vigilância em Saúde da FMS.

Além da gripe e da COVID-19, Teresina tem enfrentado um aumento significativo da circulação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Esse vírus é responsável por infecções graves, principalmente em crianças asmáticas, e sua prevalência tem sido observada em todo o Brasil, resultando na sobrecarga das unidades de terapia intensiva pediátricas em outros estados.

Assim como outros vírus respiratórios, o VSR é transmitido por gotículas contaminadas liberadas quando pessoas infectadas falam, tossem, espirram ou por meio do contato com superfícies e objetos contaminados.

Nesse contexto, Walfrido Salmito reforça a importância do uso de máscaras por pessoas mais suscetíveis a formas graves da doença, bem como por aqueles com sintomas febris, gripais ou que tenham tido contato recente com pacientes infectados.