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OAB-PI solicita envio de equipe especial para investigar atentado

Advogado teve a casa alvejada com 11 disparos de arma de fogo, em Madeiro.

14 de junho de 2022 às 13:01
2 min de leitura

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional Piauí, por meio da Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados, solicitou à Polícia Civil o envio de uma equipe especial para investigação do atentado sofrido pelo advogado Francisco Miranda, ex-assessor jurídico da prefeitura da cidade de Madeiro.

O advogado Francisco Miranda relata que teve a casa alvejada com 11 disparos de arma de fogo nesta segunda-feira (13), em Madeiro. Ele acredita que o atentado aconteceu por motivos políticos, por se tratar de ser uma das principais testemunhas, com depoimento colhido pelas autoridades investigativas, sobre o assassinato do prefeito Zé Filho.

O advogado procurou a Comissão de Prerrogativas da OAB-PI e registrou uma denúncia na manhã desta terça-feira (14). O presidente da OAB-PI, Celso Barros Coelho Neto, afirma que a instituição irá acompanhar o caso junto dos demais órgãos responsáveis.

“Nenhuma ameaça à qualquer pessoa é admitida. A OAB vai acompanhar a investigação e atuará de forma diligente para preservar os direitos da vítima”, pontuou.


ADVOGADO ESTARIA SOFRENDO AMEAÇAS

O advogado e membros da OAB Piauí estiveram em uma reunião com o delegado Marcelo Leal, gerente de policiamento do interior, e Adriana Xavier, delegada-adjunta da Coordenadoria da Polícia Civil.


“A cidade de Madeiro possui um efetivo policial pequeno e, em virtude disso, solicitamos que seja designada uma equipe especial para a investigação do fato ocorrido. O advogado Francisco Miranda é testemunha do homicídio do prefeito de Madeiro. Ele foi ouvido no inquérito e na audiência de instrução e julgamento. Ele está sendo ameaçado em virtude desse testemunho”, explica Albelar Prado, presidente da Comissão de Prerrogativas.


A Comissão de Defesa das Prerrogativas dos Advogados da OAB Piauí atua desde o conhecimento do fato na tentativa de garantir a proteção da vítima.


“Depois do meu testemunho passei a receber uma série de ameaças indiretas, com fins intimidatórios contra a minha vida. No dia 13 de junho, estava em casa com a minha esposa quando por volta de 1h fomos surpreendidos com o alvejamento. Diante do ocorrido, recorri à Comissão a fim de tomar as providências necessárias para o resguardo da minha integridade”, revela o advogado.


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