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Fiocruz defende importância da vacinação de crianças no Brasil

A fundação avalia que a vacinação infantil é uma ferramenta fundamental no controle da pandemia.

29 de dezembro de 2021 às 11:07
3 min de leitura

Nesta terça-feira (28) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nota técnica em que defende a importância de vacinar crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19. A Fiocruz avaliou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma análise técnica rigorosa para liberação dos imunizantes e afirma que a vacinação infantil é uma ferramenta fundamental no controle da pandemia.

Prédio da Anvisa. Marcelo Camargo / Agência Brasil

"Ainda que em proporções de agravamento e óbitos inferiores aos visualizados em adultos, as crianças também adoecem por Covid-19, são veículos de transmissão do vírus e podem desenvolver formas graves e até evoluírem para o óbito", diz a Fiocruz, que acrescenta que eventos adversos pós vacinação têm se mostrado raros e menos frequentes que as complicações e óbitos causados pela Covid-19.

Pesquisadores da fundação elencam que a vacinação de crianças:

  • Reduz formas graves e óbitos pela covid-19 nessa faixa etária;
  • Colaboram potencialmente na redução das transmissões;
  • É uma das mais importantes estratégias para o retorno e manutenção segura das atividades escolares presenciais.

A Fiocruz argumenta que a vacinação de crianças é uma “alternativa robusta” para garantir a continuidade do ensino presencial, o que permite a identificação e cuidado de alunos com diferentes vulnerabilidades, muitas acentuadas pela pandemia.

Divulgação / PMT

A vacinação de menores de 12 anos já teve início em diversos países do mundo, como nos Estados Unidos, onde 5 milhões de crianças na faixa etária já foram imunizadas com a vacina da Pfizer, a mesma autorizada pela Anvisa há cerca de duas semanas. União Europeia, China, Chile, Bolívia, dentre outros, também já iniciaram a imunização do público-alvo.

"Diante da transmissão e avanço atual da variante Ômicron, existe uma preocupação aumentada com seu maior poder de transmissão, especialmente, nos indivíduos não vacinados. Isso torna as crianças abaixo de 12 anos um grande alvo dessa e possivelmente outras variantes de preocupação", reforça a Fiocruz.

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