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Atleta piauiense que morava na Ucrânia volta para Teresina

A atleta ficou abrigada em um hotel até conseguir atravessar a fronteira com a Polônia com outras brasileiras.

08 de março de 2022 às 12:22
2 min de leitura

A jogadora piauiense Kedma Laryssa chegou em Teresina nesta terça-feira (08), por volta das 12h, no aeroporto Petrônio Portela, onde foi recepcionada por amigos e familiares. A atleta conseguiu deixar a Ucrânia, que completa 13 dias de conflito armado, durante o último final de semana.

Kedma Laryssa chega em Teresina
Junior Santos/Lupa1

Ao Lupa1, a atleta afirmou que o sentimento de ter voltado para casa é de alívio e gratidão.

"Alívio e gratidão à Deus por ter me trago em paz e guardado, por ter colocado pessoas no meu caminho que me ajudaram porque sem eles eu não estaria aqui e eu estou muito feliz", disse.

Kedma disse ainda que agora os únicos planos para a estadia na capital piauiense é descansar e curtir a família.

A atleta havia se mudado para a cidade de Kryvyi Rih em agosto de 2021, após sair do clube Tiradentes, e ficou abrigada em um hotel até conseguir atravessar a fronteira com a Polônia com outras brasileiras.

Gratidão de familiares

A mãe de Kedma, Ana Lúcia, disse exclusivamente ao Lupa1 que se sente muito feliz com a volta da filha e agradece todas as pessoas que ajudaram o retorno.

"Sentimento de muita alegria, sabe? Gratidão a Deus, gratidão às pessoas que ajudaram ela, todas as pessoas da Frente Brazuca, os empresários do Brasil. Foi uma comoção muito grande pra trazer ela, não só ela como a Lidiane, a Gabriele, todas as meninas, trazendo-as pro Brasil. Ajudaram elas com passagem, com tudo. Elas vieram por das meninas e por conta empresários"

Ana Lúcia, mãe de Kedma
Junior Santos/Lupa1

Ana Lúcia desabafou ainda que o momento foi de muita tensão e desespero, mas com a volta da filha, tudo está bem.

"Foram dias muito difíceis. A gente ter que passar pra ela que estava todo mundo tranquilo, pra não deixar ela mais desesperada do que já estava, então a gente passava pra ela uma coisa, mas o sentimento por dentro era bem outra, era de desespero, era angustiante quando parava de falar com ela no celular, era desesperador. Mas a gente sempre com muita fé em Deus e pedindo pra Deus proteger e cuidar dela e de todos as pessoas que estão na guerra".

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