Entenda como as câmeras usadas em testes nucleares resistiram às explosões

No entanto, não se trata de uma fraude, e há provas documentais que confirmam os acontecimentos.

Em 2023, o interesse na história de Robert Oppenheimer tem trazido à tona o assunto das bombas atômicas, e algumas teorias conspiratórias têm surgido na internet. Uma delas questiona como as câmeras que filmaram os testes nucleares não foram destruídas pelas explosões. 

 
Bomba atômica - Foto: Pixabay

No entanto, não se trata de uma fraude, e há provas documentais que confirmam os acontecimentos.

As câmeras utilizadas nos testes foram cuidadosamente projetadas para resistir às explosões. Elas foram envoltas em aço e chumbo para proteger seus circuitos e posicionadas em torres de concreto para evitar danos. 

Durante a Operação Teapot, em 1955, cerca de 48 câmeras foram colocadas em locais estratégicos, a distâncias seguras do ponto de explosão.

É importante destacar que muitas câmeras foram destruídas pelas bombas, mas aquelas que resistiram conseguiram capturar imagens genuínas e impressionantes da história nuclear. 

As evidências estão disponíveis em documentos militares, e a história não foi forjada, mostrando a realidade dos testes nucleares realizados pelos Estados Unidos.