Na tarde dessa quarta-feira (01) sete pessoas da mesma família foram vítimas de um suposto envenenamento, onde um adolescente morreu. Quatro foram encaminhadas ao hospital em estado grave. O fato aconteceu no bairro Dom Rufino II, em Parnaíba, no litoral do Piauí.
De acordo com informações repassadas pelo delegado de Polícia Civil Abimael, as autoridades estão investigando a possibilidade das vítimas terem sido contaminadas por alimentos envenenados em uma cesta básica que fora doada à família.
“Nós estamos tratando ele como, a princípio, um caso de morte, a esclarecer, que poderá eventualmente ser aditado como um homicídio qualificado com emprego de veneno. E o que nós estamos aguardando é o resultado dos exames toxicológicos. Esses exames que vão ser feitos tanto nas vítimas como nos materiais que foram arrecadados pela perícia criminal, o alimento que eles consumiram, e a gente espera que esse exame toxicológico saia com a maior brevidade possível”, afirmou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, os investigadores estão realizando diligências a fim de identificar quem teria dado a cesta e também quem teria preparado os alimentos que as pessoas intoxicadas consumiram.
“Nós já estamos realizando diligências com sentido de entender a dinâmica lá do fato, saber quem estava na casa, quem preparou os alimentos, essa situação da doação, quem foi que doou o alimento, e já estamos trabalhando e ouvindo os familiares e outras testemunhas também do caso”, finalizou o delegado Abimael.
Entenda:
De acordo com informações da Polícia Militar do Piauí, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para atender a ocorrência de um suposto envenenamento. As vítimas teriam passado mal após ingerir alimentos que foram doados para a família.
Segundo informes preliminares uma das vítimas não resistiu e morreu dentro da ambulância do Samu antes de receber os primeiros socorros. As outras seis vítimas, sendo quatro delas em estado grave, foram encaminhadas ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).
Todos os envolvidos são parentes das crianças Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos, que morreram após serem envenenados por cajus no ano passado, sendo uma das pessoas a própria mãe das crianças, Francisca Alves.
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