Na madrugada desta quarta-feira (18), o adolescente Kauã Klif Lima do Nascimento, de apenas 15 anos, foi morto a tiros no residencial Mário Covas, zona Sul de Teresina. Em entrevista exclusiva a TV Lupa1, o pai do adolescente, o subtenente da Polícia Militar do Piauí, Onofre Joaquim do Nascimento, acredita que o filho tenha sido atraído para uma emboscada e morto a tiros após ter sido confundido com membro de facção criminosa.
Na terça-feira (17), o jovem havia pedido as chaves de casa para o pai, que estava de plantão na Unidade Básica de Saúde do bairro Vamos Ver o Sol, alegando que, como estava de férias, iria mais cedo para a residência da família.
Ainda na parte da tarde, o jovem ligou para o pai avisando que estava na casa de um amigo que é vizinho da família. Depois disso, o sargento só teve notícias do filho novamente para informarem sobre sua morte.
"Aí, 02h30 da manhã, minha esposa chegou lá, batendo lá na UBS. A irmã dele já sabia do que estava acontecendo, que ele estava fazendo uma festinha em casa com os amigos dele, e se deixou levar lá pelos amiguinhos dele, e levaram ele para o Dagmar Mazza (Se referindo ao bairro vizinho do Mário Covas). Isso é o que eu estou sabendo, ai inventaram lá que ele era de facção", relatou o pai do adolescente.
O subtenente reforçou que inventaram que o jovem seria de uma facção criminosa, mas que, na verdade, ele era um estudante, interessado e inteligente. Para o pai, é possível que o rapaz tenha sido sequestrado.
Kauã estava no quintal de casa consumindo bebidas alcoólicas com os amigos, e segundo o Onofre, é possível que alguém que não o conhecesse tenha chegado na residência com algum desses colegas.
O subtenente explicou que provavelmente o crime tenha acontecido no bairro Mário Covas, já que o local estava cheio de sangue.
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