O corpo da adolescente Maria Rita de Cassia dos Santos e Silva, de 14 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (08), em um terreno baldio próximo ao Caps do Alto da Ressurreição, na zona Sudeste de Teresina. Ela estava desaparecida há quase 20 dias. O corpo foi localizado por moradores da região por volta das 7h45min, que pediram ajuda da polícia..
O reconhecimento inicial da vítima foi feito pela família através das roupas e acessórios que Maria Rita usava no dia de seu desaparecimento. Só que será necessário a realização de exame de DNA para confirmar formalmente a identidade da vítima.
“Reconhecemos por conta do chinelo, relógio e vestido preto que ela usava quando saiu de casa. Ela só tinha 14 anos e não fazia mal a ninguém. Nossa família está sofrendo muito, queremos justiça”, disse.
Conforme a Polícia Militar do Piauí, próximo ao corpo os policiais localizaram um boné e uma camisa que não pertenciam a Maria Rita. O material foi recolhido pelos peritos e encaminhado para a realização de exames mais detalhados para procurar materiais genéticos nas vestimentas.
Após a perícia inicial, o cadáver foi recolhido pelo Instituto de Medicina Legal (IML). O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o caso, e deve concluir o inquérito policial nos próximos 30 dias.
O desaparecimento
Maria Rita havia saído de casa no dia 21 de julho, no bairro Dirceu I, Vila Boa Esperança, por volta das 22h. Ela estava vestida com um vestido preto e não levou o celular. Seus pais estavam dormindo quando a adolescente saiu
A mãe, Conceição Vidal, mencionou a TV Lupa1 que a filha havia saído outras vezes sem informar, mas sempre com o celular e enviando mensagens quando estava a caminho de casa. "Ela já saiu umas duas vezes sem avisar, mas levava o celular e quando era de manhãzinha mandava mensagem 'mãe, estou chegando aí'. E aí, quando ela chegava, eu botava ela pra sentar, a gente conversava...", relatou Conceição.
Uma vizinha testemunhou que Maria Rita saiu de casa com o vestido preto, mas não informou a família, acreditando que os pais estavam cientes devido à porta da casa estar aberta. O Boletim de Ocorrência foi registrado em 23 de julho, e desde então, a família, amigos e vizinhos realizaram buscas intensivas e distribuíram cartazes com informações da jovem.