Campo Maior: Trabalhadores recebem menos de um salário mínimo e município vira alvo de investigação

Inquérito civil foi instaurado nesta terça-feira (28), pelo Ministério Público do Trabalho.

O procurador do Trabalho, José Wellington de Carvalho Soares, do Ministério Público do Trabalho do Piauí, assinou portaria de instauração de inquérito civil para investigar possível fraude trabalhista praticada pelo município de Campo Maior.

 

Sede da Prefeitura de Campo MaiorReprodução

De acordo com a Portaria, o município, que é comandado pelo prefeito Joãozinho Félix, teria contratado trabalhadores da limpeza pública e de unidades de saúde (vigias e zeladores) mediante o pagamento de “bolsa social” inferior ao salário mínimo, com objetivo de desvirtuar a relação de emprego.

 

Joãozinho FélixGustavo Almeida/Lupa1

Sobre o tema e investigação, o Supremo Tribunal Federal já decidiu (STF), decidiu que é proibido que um servidor público (efetivo ou contratado), receba menos de um salário mínimo, mesmo se tiver jornada reduzida de trabalho.

 A decisão foi dada na apreciação do recurso apresentado por quatro servidoras do município de Seberi, no Rio Grande do Sul, que cumpriam jornada de 20 horas semanais. Elas entraram com uma ação pedindo a diferença entre a remuneração que ganham e o salário mínimo.


Veja a portaria: