Nikolas Ferreira aciona jurídico para ajudar mãe que perdeu guarda da filha no MA

Decisão do político veio após a engenheira perder a guarda da criança para o ex-marido, em uma disputa marcada por acusações de violência doméstica.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou as redes sociais para informar que acionou o setor jurídico em apoio à engenheira Paula Thereza Portela Gewehr, que está enfrentando uma batalha judicial pela guarda da filha, Aurora, de 2 anos e 8 meses. A decisão do político veio após a engenheira perder a guarda da criança para o ex-marido, João Felipe M. Demito, em uma disputa marcada por acusações de violência doméstica e suposta influência política.

 

Nikolas aciona jurídico - Foto: Reprodução

“Encaminhei para o meu jurídico para ver o que pode ser feito… mas nós sabemos como funciona a ‘justiça’ nesse país. A filha dela também chama Aurora… compartilho muito mais que um político, mas como um pai. Que o senhor abençoe e que a justiça seja feita”, escreveu Nikolas Ferreira.

A disputa pela guarda de Aurora entre Paula e João Felipe ocorre em um contexto conturbado. O ex-marido de Paula, filho do ex-prefeito de Balsas, Jonas Demiro, já responde a processos de violência doméstica. Além disso, a advogada que o representa, Edmée Froz, é esposa do presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, Froz Sobrinho, o que gerou suspeitas de possível influência política no andamento do caso.

Em dezembro de 2024, um juiz de Balsas concedeu a guarda unilateral de Aurora ao pai, permitindo a Paula apenas ligações semanais e visitas durante as férias escolares. A decisão foi tomada sem a realização de um estudo psicosocial, considerado fundamental para casos de mudança de guarda. Paula afirma que sempre manteve um acordo extrajudicial com o ex-marido para que ele pudesse manter contato com a filha e considera a decisão injusta.

Além disso, Paula registrou episódios de violência doméstica em Araguaína, Tocantins, amparada pela Lei Maria da Penha. No entanto, ela afirma que a medida protetiva foi arquivada por influência de desembargadores em São Luís. A engenheira revelou que o ex-companheiro exercia um controle severo sobre sua vida, como trocar o chip de seu celular e vetar o uso de itens pessoais, como batom e anticoncepcionais.