Uma diarista foi vista entrando e saindo de um apartamento do bairro Tatuapé, na zona leste de São Paulo, após furtar joias e itens de luxo avaliados em R$ 500 mil da residência.
Segundo as imagens, o roubo aconteceu no dia 11 de setembro. Vinte dias após a investigação, a mulher foi localizada pelas autoridades e foi cumprido um mandado de busca e apreensão em sua residência, também na zona leste de São Paulo.
Na casa da suspeita, foi encontrada parte dos objetos furtados, devolvidos ao dono. Os investigadores suspeitam que os demais itens que não foram localizados tenham sido vendidos na Praça da Sé, região central da capital paulista.
A mulher foi diarista, foi encaminhada ao 30° DP (Tatuapé), mas acabou liberada porque a legislação eleitoral proíbe prisões a partir de cinco dias antes do pleito e até 48 horas depois da votação. A regra começou a valer exatamente na terça-feira, dia em que ela foi encontrada.
A lei não é aplicada em casos de flagrante delito ou algumas situações específicas. As eleições municipais ocorrem no próximo domingo, dia 06 de outubro.
Em depoimento, a vítima afirmou que contratou a diarista por meio de um aplicativo de serviços domésticos e que o crime aconteceu na primeira oportunidade em que a mulher ficou sozinha no imóvel. As investigações seguem para localizar os possíveis receptadores dos objetos roubados.