O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), afirmou ser contrário ao projeto da Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans) de retorno da “Zona Verde”. A ideia era que uma empresa privada gerenciasse as vagas de estacionamento no Centro da cidade e cobrasse uma taxa por tempo de permanência. A proposta foi defendida publicamente pelo superintendente da pasta, Carlos Daniel.
Silvio Mendes se declarou totalmente contrário à “Zona Verde” e disse que, ao seu ver, a sociedade já está farta de impostos e encargos tributários.
“Sou contra. Eu acho que a população já está no limite, já passou do limite de pagar taxa, imposto. A gente precisa trabalhar para que todos possam viver melhor, ter renda para comprar remédio, comida, cada dia é mais caro”, disse o prefeito.
Águas de Teresina furou
Nem só de furar as ruas da cidade vive a famigerada Águas de Teresina. Fura reuniões oficiais também. O prefeito Silvio Mendes convocou um encontro com representantes da empresa para um consenso em relação à injusta taxa de esgoto e sobre a necessidade de uma recuperação asfáltica mais eficiente. A diretora-presidente da empresa, Carolina Gregório, faltou.
A gestora alegou como motivo da ausência a participação em outra reunião com o “governo”. Mas não seria o Palácio da Cidade também o governo? Por que ela priorizou um governo em detrimento do outro? Perguntas sem respostas.
É importante lembrar que a ordem do prefeito é vetar a continuidade das obras enquanto a empresa continuar a fazer serviços mal feitos.
Petistas não estão para brincadeiras
Os petistas do Piauí estão realmente compenetrados em levar a história de candidatura própria ao Senado adiante. O discurso combinado na reunião interna do partido é o mesmo tanto para a bancada federal quanto para a estadual: o PT precisa “mostrar sua relevância e defender seus interesses eleitorais”.
No entanto, a mensagem está claramente direcionada a um partido aliado da base. A intenção dos petistas é revidar supostas invasões de bases políticas.
A mágoa nutrida há muito pelos petistas chega a um ponto difícil de ignorar e pode ter consequências definitivas para as configurações da disputa pelo Senado em 2026.
O deputado Franzé Silva disse que a prioridade é o candidato do PT; para a segunda vaga, estão abertos a todos, inclusive ao Progressistas.